Dados da Análise da Malha Aérea Internacional da Diretoria Competitiva e Promoção Turística da Embratur revelam que 63.788 voos internacionais foram registrados no Brasil em 2018, número que corresponde a 8% em relação ao observado durante todo o ano de 2017. Outro destaque é para o número de voos internacionais para o Brasil nos últimos oito anos: crescimento de 29%, passando de 49.557, em 2010, para 63.788 registrados este ano.
Os dados revelam que todas as regiões do País registraram aumento no número de voos e assentos disponíveis em 2018. No Sul, o crescimento foi de 36% de frequências e 32% de vagas; no Nordeste, foi de 20% de voos e 18% nos assentos; no Norte, são 1.430 voos diretos, 13% a mais quando comparado ao mesmo período de 2017, e houve, também, um aumento de quase 18% de vagas de assentos. No Sudeste, que concentra a maioria dos desembarques internacionais, houve estagnação em relação aos meses de dezembro de 2018 e de 2017.
Entre as cidades brasileiras que mais receberam voos internacionais no Brasil em 2018, Curitiba (PR) aparece em primeiro lugar da lista, com registro de crescimento de 61%. Em âmbito regional, o Sul registrou o maior crescimento mensal com 71 voos internacionais registrados a mais do que reportado em dezembro de 2017.
A segunda maior variação positiva foi observada no Nordeste, que recebeu 323 frequências, 10,62% acima do anotado em igual período do ano passado. Já no aeroporto de Brasília, único do Centro-Oeste que recebe voos internacionais e funciona como hub da região, houve um crescimento de 33% de frequências semanais e 27% de aumento no número de assentos.
Para a presidente da Embratur, Teté Bezerra, as medidas adotadas pelo governo brasileiro no setor aéreo, como a ampliação da participação estrangeira nas empresas aéreas nacionais, representam um avanço para o turismo e, principalmente, para o desenvolvimento econômico brasileiro. “O turismo é uma atividade com forte viés econômico. O aumento expressivo da conectividade aérea é um dos principais fatores de crescimento no número de turistas internacionais no Brasil. Com mais opções de voos e criação de novas rotas mais estrangeiros virão ao País movimentar nossa economia e, consequentemente, geração de emprego e renda”, destaca.
O estudo do instituto é preparado mensalmente a partir de informações fornecidas pela própria Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e companhias aéreas.