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Aviação / Turismo em Dados

Pandemia ‘destruiu’ 15 anos de aumento de tráfego aéreo de passageiros, diz Cirium

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Cirium estima que a capacidade aérea global alcançará 70% dos níveis de 2019 até o final de 2021

Dados do Airline Insights Report da Cirium revelam que a capacidade aérea global terminará este ano nos níveis de 2006, mas se recuperará no próximo ano para igualar à de 2015. A empresa especialista em dados de companhias aéreas também prevê que 2022 terá um forte crescimento de 47% no número de assentos à venda. A recuperação será liderada pelos EUA e China, com aumento de 6% de voos domésticos na China, em relação a 2019.

Os voos domésticos representam um número esmagador de operações em 2021. De todos os voos rastreados pela Cirium de janeiro a outubro em todo o mundo, 78% foram domésticos. Os voos internacionais tiveram uma lenta recuperação, crescendo 6% em 2021, em relação ao mesmo período de 2020. As viagens transatlânticas, por sua vez, “provavelmente não retornarão aos níveis de 2019 até em algum momento de 2023”, prevê a Cirium.

A Cirium prevê ainda que o tráfego internacional de passageiros deve atingir dois terços dos níveis de 2019 e o doméstico  retornar aos níveis pré-pandêmicos no final de 2022

A empresa diz ainda que o tráfego internacional de passageiros deve atingir dois terços dos níveis de 2019 e o doméstico  retornar aos níveis pré-pandêmicos no final de 2022. Segundo a Cirium, a capacidade é projetada para crescer 47% no ano que vem, retomando os níveis de 2015. “No entanto, nossa previsão de longo prazo é de que o mundo ainda terá perdido cerca de três a quatro anos de crescimento até 2038”.

“A pandemia destruiu 15 anos de crescimento do tráfego de passageiros, que voltou aos níveis de 1999″

As projeções revelam ainda que a frota global de aeronaves comerciais de passageiros aumentará para 20,7 mil até o final de 2022 – apenas algumas centenas a menos do que no final da era pré-pandemia. “A pandemia destruiu 15 anos de crescimento do tráfego de passageiros, que voltou aos níveis de 1999. Em 2021, vimos o início da recuperação e nossa perspectiva recente é mais otimista em comparação com o que prevíamos em 2020″.

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