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Aviação

CEO da JetBlue justifica desistência da Virgin America: “valor se tornou alto demais”

CEO destacou que já não fazia mais sentido a aquisição por conta dos valores praticados

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Robin Hayes

O presidente e CEO da JetBlue Airways, Robin Hayes, pela primeira vez veio a público confirmar que a companhia foi (de fato!) rival direto do Alaska Air Group na aquisição da Virgin America. Embora todo o processo já tenha sido resolvido, com a Alaska concordando em desembolsar o montante de US$ 2,6 bilhões, US$ 57 por ação, pela administração da rival Virgin, o CEO da JetBlue afirmou que chegou até perto da aquisição ao oferecer US$ 55 por share.

“Nós de fato consideramos a aquisição da Virgin America como uma maneira mais rápida de construir nossa presença na Costa Oeste dos EUA”, disse Hayes, que ainda explicou que os valores que foram oferecidos pela companhia chegaram a um ponto que a possível aquisição já não fazia mais sentido para a JetBlue. “A aquisição da Virgin America apenas aceleraria nosso crescimento”, completou o CEO que vai utilizar “as próprias pernas” para aumentar a participação da companhia na região.

Por falar em expansão de mercado para a Costa Oeste, Hayes afirmou que, em meio a tantas oportunidades de crescimento em potencial, a JetBlue já está considerando iniciar um serviço internacional a partir do Aeroporto Long Beach, na Califórnia. A companhia afirma ainda que vai acelerar o processo de expansão dos serviços premium Mint para voos transcontinentais, que dão benefícios a passageiros como refeições aprimoradas e assentos mais confortáveis com maiores inclinações. Dos 16 Airbus A321s entregues, 12 já virão com a configuração Mint, incluindo nove dos 10 para serem entregues em 2017.

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