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Aviação

Cias aéreas de baixo custo mostram aumento de 6,8% em assentos

Uma nova análise feita pela Amadeus, provedor tecnológico para a indústria mundial de viagens, revela que as companhias aéreas de baixo custo mostram grande força em seu potencial, após um crescimento ano-a-ano de 6,8% na capacidade de assentos, em escala internacional, no primeiro semestre de 2013. Esta análise, feita por meio da ferramenta de inteligência de mercado, Amadeus Air Traffic, traça um panorama caracterizado por um forte aumento da capacidade das companhias aéreas de baixo custo na Ásia (28,7%) e no Oriente Médio (17,7%) e apenas um aumento modesto na Europa (0,8%) e América do Norte (1,5%).
 
Londres mantém a sua posição de liderança mundial em capacidade de companhias aéreas de baixo custo. Internacionalmente, a capacidade de assentos nas companhias aéreas de baixo custo em Londres é, de longe, a maior do mundo, graças a seus quase 15 milhões de assentos disponíveis nesses voos. Isto representa 1,5 vezes o número de assentos disponíveis em São Paulo, a segunda capital no que se refere à capacidade aérea de baixo custo. Porém, as taxas de crescimento em Jacarta (44%) e Kuala Lumpur (15%) sugerem que estas cidades – que, atualmente, estão em terceiro e quarto lugar na lista, respectivamente – poderiam chegar ao topo do ranking nos próximos anos.
 
Países do Sul da Ásia impulsionam o crescimento do continente
 
As companhias aéreas de baixo custo da Indonésia – cuja capacidade aumentou em 12,3 milhões de assentos -, Índia (três milhões), Tailândia (dois milhões) e Malásia (1,8 milhão) foram responsáveis pela metade do crescimento global na capacidade das companhias aéreas de baixo custo. A Ásia registrou as maiores taxas de crescimento globalmente, com um aumento de 28%, atingindo 129 milhões de assentos em voos de baixo custo originários do continente durante o primeiro semestre de 2013.
 
A análise das cidades capitais mostra que os aumentos na capacidade estão sendo impulsionadas pelos países emergentes da Ásia. Jacarta experimentou o maior crescimento, em termos absolutos, na capacidade de companhias aéreas de baixo custo, com um aumento de 2,8 milhões de assentos (44%), seguido de perto por Bangkok, com um aumento de 1,2 milhões de assentos (30%). Além disso, Tóquio, um mercado bem desenvolvido, também registrou um aumento significativo na capacidade de assentos de baixo custo, o que sugere que a orientação tradicional para serviços integrados (full service) pode estar mudando.
 
Europa – O aumento de 0,8% na capacidade das companhias aéreas de baixo custo registrado na Europa mascara um cenário muito mais complexo: muitas companhias aéreas de baixo custo que operam no sul da Europa têm reduzido sua capacidade, assim como se reflete na situação de Madri, que sofreu uma queda de 27% na capacidade de assentos de baixo custo, a maior porcentagem registrada entre as capitais da região. Atenas e Roma também sofreram quedas percentuais acentuadas. Esse cenário contrasta fortemente com a situação em grande parte do norte e do leste da Europa, onde Varsóvia experimentou um notável aumento na capacidade após registrar um aumento ano-a-ano de 63%. Atualmente, as companhias aéreas de baixo custo representam 27% de todos os voos com origem na capital polonesa. Também observamos um aumento notável na capacidade das companhias aéreas de baixo custo em Istambul e Copenhagen.
 
“Temos observado um auge natural na capacidade das companhias aéreas de baixo custo na Ásia, onde as necessidades de voos diretos são muito negligenciadas. No entanto, a capacidade nos mercados maduros da Europa e da América do Norte é limitada, o que poderia explicar por que algumas companhias aéreas de baixo custo estão estudando novas estratégias para garantir o crescimento no futuro”, disse Alexandre Jorre, especialista em Companhias Aéreas de baixo custo para Amadeus.
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