A South African Airways revelou aos membros do parlamento sul-africano, em apresentação realizada nesta semana, que a injeção de US$ 375 milhões aprovada pelo próprio governo para o ano financeiro 2019-2020 não é suficiente para manter saudável as operações da companhia.
Em maus lençóis e com uma dívida de cerca de US$ 865 milhões, entre US$ 627 milhões de dívida herdada e US$ 238 milhões de financiamento de capital de giro fornecido por bancos, a SSA precisaria de mais US$ 136 milhões até dezembro para financiar ainda mais seu capital de giro.
No plano estratégico a longo prazo, a injeção necessária seria de US$ 1,5 bilhão, mas o governo sul-africano quer ver uma maior redução de custos antes de tomar qualquer decisão. Duas opções brotam como solução: uma parceria comercial ou um plano de fundir as três aéreas estatais (SSA, Mango Airlines e South African Express), este que por sinal parece estar em estágio avançado e pode ser aprovado pelo gabinete já na próxima semana.