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Aviação

Emirates anuncia encomenda de 40 B787-10s por US$ 15,1 bilhões

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O total de aeronaves widebody encomendadas pela companhia chega a 204 unidades

Enquanto boa parte da população mundial aproveita o domingo para descansar, para a Emirates Airline o dia é de investimento bilionário. De hoje até o próximo dia 16 de novembro, acontece o Dubai Airshow, evento anual que reúne as últimas tecnologias, produtos e serviços ligados à aviação mundial. E foi logo neste primeiro dia que a Emirates Airline anunciou um investimento de US$ 15,1 bilhões para a aquisição de 40 B787-10s, a maior variante da família widebody mais moderna da fabricante norte-americana.

Com isso, o total de aeronaves widebody encomendadas pela companhia chega a 204 unidades. O presidente da Emirates, Ahmed bin Saeed Al Maktoum, afirmou que o B787 é “a melhor opção” para a companhia aérea. E pode ser mesmo, visto que a aeronave capaz de transportar até 330 passageiros (em configuração duas classes) por conta dos 14% a mais de assentos se comparado ao irmão menor, o B787-9, e 15% a mais de carga. Cerca de 95% do design do 787-10 é idêntico ao 787-9, o que acabou reduzindo a complexidade, o custo e o risco por todo o sistema de produção da fabricante.

O anúncio vem em um momento em que a Emirates está lidando com mudanças no seu mercado principal. Três anos de preços de petróleo relativamente baixos pesaram sobre a demanda da classe executiva. As vendas de passagens aéreas neste ano também foram afetadas por proibições de viagem para os EUA de passageiros de alguns países do Oriente Médio e restrições ao uso de laptops e dispositivos eletrônicos similares em voos com destino aos EUA devido a preocupações com terrorismo.

Na última semana, o Grupo Emirates divulgou os resultados relacionados ao 1° semestre do ano fiscal de 2017-2018. Logo de cara, o destaque vai para o lucro líquido de US$ 631 milhões, crescimento expressivo de 77% com relação ao mesmo período do ano passado. A receita, por sua vez, cresceu 6% para os US$ 13,5 bilhões. Em nota, o Grupo Emirates afirma que os resultados foram derivados da otimização da capacidade e de iniciativas de eficiência, freada da alta do dólar e crescimento estável nos negócios.

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