A Etihad Airways está sendo processada por uma suposta responsabilidade na falência da alemã airberlin. A companhia encerrou as operações no dia 28 de outubro de 2017 e agora, quase 14 meses depois, o administrador Lucas Floether decidiu apresentar uma acusação à justiça da Alemanha contra Etihad Airways, que detinha 29,2% de participação, pedindo até 2 bilhões de euros como forma de indenização.
O administrador Floether achou uma brecha na carta enviada pelo CEO da Etihad, James Hogan, em abril de 2017, ao escritório da airberlin, dizendo que a companhia se comprometeria em continuar financiando as atividades da aérea alemã até o fim de 2018, o que acabou servindo como uma “mensagem de conforto” para seus líderes. No entanto, em agosto de 2017, Floether afirmou que a Etihad retirou todos seus fundos da airberlin, o que acabou levando a companhia à falência e ao fim das operações cerca de dois meses depois.
De acordo com a denúncia, o administrador da ex-transportadora pede 500 milhões de euros e tenta achar uma maneira da companhia árabe também pagar danos adicionais. Com isso, a corte alemã determinou um valor provisório de até 2 bilhões de euros. A Etihad Airways, por sua vez, afirmou que iria contestar o caso e que tem até janeiro de 2019 para responder às acusações. “Acreditamos que o pedido não tem méritos e nos defenderemos de forma vigorosa desta acusação”, revelou um porta-voz da Etihad ao portal Arabian Business.
Fonte: Arabian Business e Financial Times