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Aviação

Etihad Airways é processada por suposta responsabilidade na falência da airberlin

A Lufthansa assumirá as rotas de longa distância que eram operadas pela Airberlin até meados deste mês

A Etihad Airways afirmou que iria contestar o caso e que tem até janeiro de 2019 para responder às acusações

A Etihad Airways está sendo processada por uma suposta responsabilidade na falência da alemã airberlin. A companhia encerrou as operações no dia 28 de outubro de 2017 e agora, quase 14 meses depois, o administrador Lucas Floether decidiu apresentar uma acusação à justiça da Alemanha contra Etihad Airways, que detinha 29,2% de participação, pedindo até 2 bilhões de euros como forma de indenização.

O administrador Floether achou uma brecha na carta enviada pelo CEO da Etihad, James Hogan, em abril de 2017, ao escritório da airberlin, dizendo que a companhia se comprometeria em continuar financiando as atividades da aérea alemã até o fim de 2018, o que acabou servindo como uma “mensagem de conforto” para seus líderes. No entanto, em agosto de 2017, Floether afirmou que a Etihad retirou todos seus fundos da airberlin, o que acabou levando a companhia à falência e ao fim das operações cerca de dois meses depois.

De acordo com a denúncia, o administrador da ex-transportadora pede 500 milhões de euros e tenta achar uma maneira da companhia árabe também pagar danos adicionais. Com isso, a corte alemã determinou um valor provisório de até 2 bilhões de euros. A Etihad Airways, por sua vez, afirmou que iria contestar o caso e que tem até janeiro de 2019 para responder às acusações. “Acreditamos que o pedido não tem méritos e nos defenderemos de forma vigorosa desta acusação”, revelou um porta-voz da Etihad ao portal Arabian Business.

Fonte: Arabian Business e Financial Times

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