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Tudo começou mesmo em agosto de 2018, quando as três companhias já demonstravam interesse na criação de uma joint business e só agora em outubro de 2019 que a United demonstrou o interesse em introduzir a Azul ao negócio
A data original proposta para a criação de uma joint venture entre Avianca, United Airlines e Copa Airlines tem mesmo tudo para ser adiada por conta da possível entrada da Azul Linhas Aéreas na jogada, como já divulgado pelo M&E em outubro. Tudo começou mesmo em agosto de 2018, quando as três companhias já demonstravam interesse na criação de uma joint venture e só agora em outubro de 2019 que a United decidiu introduzir a Azul ao negócio.
O CEO da Copa Airlines, Pedro Heilbron, afirmou que o grupo espera dar andamento à “papelada” junto ao Departamento de Transporte dos EUA (DOT), em busca da imunidade antitruste, no começo de 2020, o que condiz com o afirmado também pelo CEO da Avianca, Anko vand der Werff. Ambos afirmaram que querem a Azul como parte do aliança dado o tamanho do mercado de aviação comercial no Brasil, com o “dobro do nível de complexidade”, de acordo com o próprio Heilbron.
A United Airlines, por sua vez, confirmou à Reuters que busca completar o processo de joint business no fim deste ano ou no começo de 2020, enquanto a Azul afirmou, por nota, que segue de olho em oportunidades ao lado de seus parceiros.
Avianca, United e Copa querem a Azul como parte do aliança dado o tamanho do mercado de aviação comercial no Brasil
Apesar da Azul não pertencer a nenhuma aliança, está ligada à United Airlines, que detém 8,2% de suas ações. “Estamos trabalhando muito com um grande conjunto de parceiros, como Copa, Avianca e Azul, e vamos montar um negócio fantástico, sendo competitivos na região”, disse o presidente da United Airlines, Scott Kirby, durante conferência com acionistas em outubro.
De origem inglesa, o joint venture significa nada mais do que a união de duas ou mais empresas já existentes com o objetivo de iniciar ou realizar uma atividade econômica comum, por um determinado período de tempo e visando, dentre outras motivações, o lucro. No caso da aviação, as joint ventures permitem que os clientes misturem e combinem reservas em uma rede mais ampla para melhor atender às suas necessidades de viagem.
