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Aviação / Turismo em Dados

Gol registra redução de voos e vendas de passagens em fevereiro

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A receita bruta consolidada mensal foi de R$ 503 milhões e a taxa de ocupação média foi de 80,8%

A Gol ajustou sua capacidade para uma média de 355 voos por dia em fevereiro, uma redução de 28% em relação à média de 493 voos em janeiro de 2021. A companhia operou 469 voos diários em dias de pico, retomando parte da demanda no feriado de Carnaval, que foi suspenso este ano. A receita bruta consolidada mensal foi de R$ 503 milhões e a taxa de ocupação média foi de 80,8%. As informações estão na Atualização ao Investidor de fevereiro.

Durante o mês, a Gol adequou frequências à menor demanda nos seus hubs de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Fortaleza e Salvador. Atualmente, a companhia está operando 98% de suas rotas domésticas, que representa níveis de conectividade aind amais altos do que no início de 2020, com destinos adicionais e conexões mais rápidas.

Houve ainda uma queda de 15% na busca por passagens aéreas, em relação a janeiro, com uma redução de 28% no volume de vendas durante o mês de fevereiro, em função da queda persistente na demanda por viagens decorrente da “segunda onda” de casos de Covid-19 no Brasil, de clientes aguardando pela vacinação e do início da baixa temporada, segundo a Gol.

“Como resposta à relevante queda nas vendas, aumento no número de cancelamentos e não comparecimentos (no-show), a malha aérea foi reduzida em 4% entre a primeira e a quarta semanas de fevereiro para adequar os custos ao patamar de entradas. O PRASK foi de R$ 20,54 centavos, uma variação sequencial de -12,7% sobre janeiro e uma variação ano/ano de -15%”, informou a companhia.

ggExcluindo o serviço financeiro da dívida, o consumo líquido de caixa (“burn”) da Gol na operação totalizou R$ 3 milhões/dia em fevereiro. Para o primeiro trimestre de 2021, a companhia estima um consumo líquido de caixa em R$ 3 milhões/dia, uma visão conservadora com base no recente aumento do número de casos de Covid-19 no Brasil.

“Continuamos extremamente diligentes na gestão de nosso caixa para financiar o crescimento das operações, que acompanharão a retomada não linear da demanda”, disse Paulo Kakinoff, presidente da Gol. “Com a experiência adquirida durante a primeira onda no ano passado, estamos posicionados para atravessarmos com confiança essa nova fase da Covid-19. Reiteramos nossa convicção de que a companhia emergirá ainda mais forte e resiliente com o início da normalização dos mercados”, completou o executivo.

A Gol estima ter liquidez suficiente para administrar e financiar capital de giro, despesas e serviço da dívida nos próximos meses, período de maior impacto no seu fluxo de caixa. A Companhia encerrou fevereiro com aproximadamente R$ 2 bilhões de liquidez total, principalmente em função da redução no volume de recebíveis em aproximadamente R$ 90 milhões e da amortização de R$ 70 milhões em dívidas bancárias. Considerando os valores financiáveis de depósitos e ativos não onerados, as fontes potenciais de liquidez da Gol superam R$ 5 bilhões.

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