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Aviação

IBGE x Abear: critérios divergem sobre variação no preço das passagens aéreas

aeroporto movimento

Os critérios do IBGE e da Abear divergem

A variação no preço das passagens aéreas tem sido objeto de discussão desde a semana passada, quando o IBGE divulgou um estudo informando que o consumidor estava pagando mais caro após a entrada em vigor da legislação na cobrança de bagagens.A Abear contestou em nota o estudo do IBGE. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) afirmou que o estudo sobre essa variação só poderá ser concluído em janeiro, tempo mínimo necessário.

De acordo com o IBGE deste que a Anac permitiu que as companhias aéreas passassem a vender passagens que não dão direito a despachar bagagem, o preço das tarifas têm subido após a prática. Entre junho e setembro, essa alta chegou a 35,9%, segundo dados da FGV. De acordo com levantamento do IBGE, entretanto, a elevação foi mais moderada, de 16,9%.

A Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR) contesta essa informação e reafirma os dados preliminares apresentados em setembro, quando informou tendência de queda entre 7% e 30% nos valores dos bilhetes de suas associadas entre julho e setembro deste ano, em comparação com igual período de 2016. Esse levantamento foi feito a partir de uma média da amostra de tarifas efetivamente comercializadas.

A ABEAR confirma em nota, que respeita todas as metodologias de levantamento de preços de passagens aéreas que têm sido divulgadas, mas entende que há diferenças entre os critérios utilizados porque são amostras que coletam dados dos sites das companhias aéreas em diferentes períodos e em alguns trechos. Segundo ela os bilhetes ofertados, não são necessariamente vendidos. Já os dados disponibilizados pelas empresas aéreas para a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) seguem os critérios de bilhetes efetivamente comercializados.

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