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Isenção de visto e promoção robusta dariam retorno de grande proporção ao Brasil, diz Sanovicz

Eduardo Sanovicz Abear Eric Ribeiro Isenção de visto e promoção robusta dariam retorno de grande proporção ao Brasil, diz Sanovicz

Eduardo Sanovicz (Eric Ribeiro/M&E)

O presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Eduardo Sanovicz, também professor do curso de Turismo da Universidade de São Paulo (USP), debateu a exigência de vistos para estrangeiros, Relações Exteriores, Turismo e outros temas durante o painel online “Vistos e turismo: Ampliando debates”, promovido pelo Programa de Pós-Graduação em Turismo da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da USP, nessa quinta-feira (13).

”Acredito que hoje o tema reciprocidade, que é o grande motivo desta volta da exigência de vistos, está ligado a algo ultrapassado, ao século XX, onde tivemos diversos períodos de pós-guerra. Hoje este conceito precisa ser rediscutido, juntamente com a discussão sobre soberania, que é construir um país justo, sem pobreza e miséria. O turismo é um instrumento para construir um país soberano. O conceito de reciprocidade tem que ser revisto à luz desse conceito”, disse Sanovicz.

“Pode parecer pouco a questão do visto, mas se atrelarmos a não-exigência da autorização com um programa robusto de promoção no exterior o retorno será de grande proporção”

Ele se referiu à volta da exigência de vistos para norte-americanos, australianos, japoneses e canadenses. “O Brasil, nos últimos seis anos, não teve qualquer programa de promoção de turismo no exterior. Neste momento, que voltamos a ter um setor mais organizado, podemos ter a chance de voltar a trazer mais estrangeiros. Pode parecer pouco a questão do visto, mas se atrelarmos a não-exigência da autorização com um programa robusto de promoção no exterior o retorno será de grande proporção”, afirmou Sanovicz.

O presidente da Abear ainda comentou sobre o recente estudo do professor de Turismo da USP, Glauber Santos, das perdas que a volta da exigência do visto pode trazer para a economia brasileira. “O número de países que exigem vistos está diminuindo. Turismo é um mercado extremamente competitivo e várias nações já perceberam isso e estão retirando a exigência. Neste momento o Brasil não está só ficando para trás, ele está remando na direção contrária”, complementou o professor Santos.

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