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Nem tudo está necessariamente azul para a JetBlue neste 1° trimestre de 2017. A companhia norte-americana acaba de anunciar os resultados operacionais e financeiros para o período com uma queda expressiva de 58,8% de lucro líquido para os US$ 85 milhões, bem abaixo dos US$ 207 milhões que foram registrados no 1T16. A receita também sofreu queda (-0,8%) para US$ 1,6 bilhão, enquanto as despesas pularam 15% para os US$ 1,5 bilhão. A equação produziu um lucro operacional de US$ 147 milhões, queda de 57,9% com relação ao 1T16.
Os números nada agradáveis fizeram a transportadora norte-americana realizar alguns ajustes em sua frota. A princípio, a JetBlue decidiu trocar 11 A321neos por A321ceos, que serão entregues em 2018, e adiar a entrega de outras 13 unidades da fabricante francesa. Com isso, oito A321neos só chegarão em 2023, enquanto outras cinco aeronaves da família A320neo só chegarão em 2014.
Além disso, a empresa já considera até remover de sua frota os 60 E190s e 24 E195s que estão encomendados. A previsão é que as aeronaves cheguem entre os anos de 2020 e 2022. Em nota, a companhia afirma que as mudanças são parte de um esforço agressivo para controlar os seus gastos. A ideia é reduzir em US$ 300 milhões o custo anual até 2020.
Apesar dos gastos, o tráfego da companhia no 1° trimestre cresceu 3,9% para os 11,4 bilhões de RPMs, enquanto a capacidade chegou aos 13,6 bilhões de ASMs (+4,2%). A equação produziu uma taxa de ocupação média de 83,9%, queda de 0,3 pontos percentuais com relação ao 1T16.
