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Aviação

Latam tem lucro operacional de US$ 17,2 milhões no segundo trimestre

As receitas da TAM despencaram 12,1% por ASK no trimestre

As receitas da TAM despencaram 12,1% por ASK no trimestre


O segundo trimestre de 2015 marca o terceiro aniversário da associação entre LAN e TAM, uma marca histórica para as duas companhias. E foi neste segundo trimestre, que o Grupo LATAM registrou um lucro operacional de US$ 17,2 milhões com uma margem operacional de 0,7% para o trimestre, crescimento de 12,1% se comparado com o mesmo período de 2014, que foi de US$ 15,4 milhões.

O resultado foi guiado por uma forte redução de 20,7% no custo da companhia por ASK (número de assentos por quilômetro voado) equivalente, incluindo os efeitos do baixo preço do combustível. Excluindo o custo com o combustível, o custo por ASK equivalente caiu 13,8%, refletindo os resultados dos planos da LATAM no quesito corte de custos, bem como os efeitos encontrados na desvalorização da moeda local.

As receitas totais da LATAM para o trimestre caiu 20,8%, reflexo do fraco ambiente macroeconômico do Brasil e a desvalorização das moedas latino-americanas. O cenário econômico no país, além da desvalorização do real frente ao dólar norte-americano, resultou em uma desaceleração da demanda doméstica e internacional de passageiros, bem como as operações de carga. O prejuízo líquido do Grupo chegou a US$ 49,7 milhões no trimestre.

As receitas por passageiro também caíram: cerca de 21,8% durante o trimestre. O tráfego total de passageiros, por sua vez, cresceu 1,2%, enquanto a capacidade aumentou 2%. Como resultado, a ocupação média das aeronaves do grupo para o trimestre sofreu uma queda de 0,6 p.p, mas permanece bem saudável na casa dos 81,8%.

O rendimento do grupo continua sendo impactado principalmente pelo cenário atual econômico da América do Sul. Já em relação aos voos no horário, o segundo trimestre de 2015 para a Latam teve 88,9% dos voos on time, um aumento de 4,8 p.p em comparação com o mesmo período do ano passado.

Operações TAM

Nas operações domésticas pelo Brasil, na qual a TAM é a grande responsável, queda de 0,5% na capacidade para o trimestre, se comparado com o 2T14. O tráfego medido in ASKs caiu 1,9%, resultando numa queda de 1,2% no quesito ocupação média, taxa que ainda permanece saudável: 79,5%. O atual momento econômico conturbado do Brasil fez as receitas da TAM despencarem 12,1% por ASK em Reais. Quando medido em dólares, a queda da receita unitária por passageiro (PRASM) da TAM para o trimestre é ainda maior: 36,4%. ​

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