Uma cultura salvacionista que impende a construção de estruturas sólidas para o desenvolvimento do setor. E desta forma que o secretário de Turismo de São Paulo, Vinicius Lummertz, avaliou a aviação comercial brasileira e o cenário do Brasil. Durante a participação no painel “Cenário Brasil: Investimentos e Infraestrutura para crescimento da conectividade”, no 2º Fórum Conectividade, ele ressaltou que o desenvolvimento não virá de uma ação isolada, mas da construção de uma cadeia.
“No Brasil você ouve que a abertura de capital, vai resolver, ou a isenção de vistos, ou concessão de aeroportos. Existe a lógica do salvacionismo, que se fizer algo está tudo resolvido. Não é assim, existe uma cadeia. Não é cada uma dessas coisas que resolve tudo, é a soma dessas coisas que aumenta a produtividade e ele que vai gerar empregos e desenvolvimento econômico”, destacou o secretário.
O secretário analisou a demora na realização de ações, que impactam diretamente na solução de problemas e na adoção de modelos já comuns em todo o mundo. “Não é que o Brasil não faça as coisas, ele faz, mas demora. E a demora custa dinheiro. Demoramos em discussões como isenção de vistos, cassinos e visitação em parques nacionais e estamos muitas vezes andando para trás. Há medo de aprovar medidas como estas e todo o desenvolvimento fica em risco”, declarou.