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Aviação

Operadoras já se articulam para o próximo leilão de aeroportos

Aeroporto de Recife está no bloco do Nordeste, considerado o mais atrativo desta rodada.

Aeroporto de Recife está no bloco do Nordeste, considerado o mais atrativo desta rodada.

Investidores e operadores de aeroportos já se articulam para a próxima rodada de concessões de aeroportos administrados, que prevê o leilão de doze terminais, prevista para 15 de março. De acordo com matéria publicada pelo Valor Econômico, entre sete e dez grupos no mínimo já estariam se articulando para arrematar um ou mais dos três blocos que farão parte desta rodada.

Entre as administradoras interessadas estão as francesas ADP, Vinci, que opera o aeroporto de Salvador, e Egis, acionista minoritária em Viracopos; a alemã Fraport, administradora dos terminais de Fortaleza e Porto Alegre; a suíça Zurich, responsável por Confins, juntamente com a CCR; e a argentina Corporación América, que atua em Natal e em Brasília.

Outros grupos que estudam a participação são o espanhol Aena e o Changi, de Cingapura, administrador do Galeão. Entre as empresas brasileiras, CCR e a Sociam, que já opera em alguns aeroportos regionais, aparecem como interessadas.

LEILÃO

O próximo certame incluirá aeroportos da região Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste. O primeiro bloco é visto com maior interesse por reunir terminais de capitais como Recife (PE), Maceió (AL), Aracajú (SE), João Pessoa (PB), além de grandes cidades como Campina Grande (PB) e Juazeiro do Norte (CE). Já o bloco do Centro-Oeste é visto com mais cautela, por ter um baixo volume de passageiros e exigir um investimento considerado alto, de R$ 771 milhões.

O leilão, porém, deve servir para que alguns grupos investidores e operadoras marquem presença no mercado afim de garantir espaço nas concessões de Congonhas e Santos Dumont, consideradas as principais entre os aeroportos administrados pela Infraero. Os terminais serão os últimos a serem leiloados, de acordo com ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas.

Por se tratar de um grande número de aeroportos em um mesmo bloco, o investimento exige bastante estudo dos interessados, para calcular a rentabilidade. Apesar da articulação, a participação de grupos de investidores ainda é uma incógnita, tendo em vista que nas rodas anteriores as operadoras mostraram capacidade financeira para arrecadar terminais.

Fonte: Anac

Fonte: Anac

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