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Aviação / Serviços / Turismo em Dados

Passagens aéreas encarecem 47% e impulsionam alta dos transportes em 2023, diz IBGE

Aeroporto Ascom Setur Lucas Meneses Passagens aéreas encarecem 47% e impulsionam alta dos transportes em 2023, diz IBGE

IBGE informou que uma alta importante em 2023 foi do preço das passagens aéreas, que encareceu 47,24% e contribuiu 0,32 ponto percentual no acumulado do ano passado (Lucas Meneses/Ascom Setur-AL)

O Brasil fechou o ano de 2023 com inflação de 4,62%, pela primeira vez desde 2020 dentro da meta. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), somente em dezembro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi de 0,56%. Segundo o instituto, o resultado acabou sendo influenciado principalmente pelo grupo Transportes, que viu o número crescer 7,14% e ter um impacto de 1,46 ponto percentual no índice no acumulado do ano.

O IBGE informou que uma alta importante em 2023 foi do preço das passagens aéreas, que encareceu 47,24% e contribuiu 0,32 ponto percentual no acumulado do ano passado. Apesar disso, o principal aumento acabou sendo da gasolina, de 12,09%. Este foi o subitem que mais teve peso no grupo dos transportes, contribuindo com 0,56 p.p. Os subitens “emplacamento e licença”, que subiu 21,22%, e o preço dos automóveis novos, que avançou 2,37%, também contribuiram.

Em dezembro, “no grupo dos Transportes (0,48%), o resultado foi influenciado pelo aumento nos preços das passagens aéreas (8,87%), subitem com a maior contribuição individual (0,08 p.p.) no índice do mês. Por sua vez, todos os combustíveis (-0,50%) pesquisados registraram queda de preços: óleo diesel (-1,96%), etanol (-1,24%), gasolina (-0,34%) e gás veicular (-0,21%)”, informou o IBGE.

O país não atingia nem o teto da meta desde 2020, ano de pandemia. O sistema de metas determina que o Banco Central (BC) deve fazer o manejo da taxa básica de juros, a Selic, para levar a inflação a um número específico a cada ano. Em 2023, a meta de inflação era de 3,25%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos (de 1,75% a 4,75%).

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