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Aviação / Curiosidades / Hotelaria / Turismo em Dados

Brasileiros valorizam Wi-Fi no hotel e se irritam com tarifas inesperadas; veja pesquisa

Pesquisa de Etiqueta em Hotéis e Aviões mostra os fatores que mais agradam ou irritam os brasileiros em uma viagem

Janela ou corredor? Para os brasileiros não há muita discussão: 80% preferem o assento da janela

A Expedia revelou os resultados da edição 2019 de sua Pesquisa de Etiqueta em Hotéis e Aviões. Foram entrevistados viajantes de 23 nacionalidades, incluindo os brasileiros, e o resultado mostra o que os agrada e desagrada quando estão longe de casa. A pesquisa serve ainda de referência para que hotéis e aéreas saibam em quais aspectos de seu negócio devem prestar mais atenção para deixar seus clientes satisfeitos.

Os questionários foram preenchidos online entre 12 e 29 de abril de 2019 por 18.237 respondentes de 23 nacionalidades, nas regiões da América do Norte, Europa, América do Sul e Ásia-Pacífico.

Os resultados revelam que, entre os brasileiros pesquisados, foram feitas em média, 6,1 viagens de avião no ano passado. No mesmo período, eles ficaram 14,4 noites hospedados em hotéis. Uma das tendências mostradas pela pesquisa é a dependência cada vez maior da tecnologia nas viagens. O Wi-Fi é a amenidade hoteleira mais valorizada pelos brasileiros, citado como importante por 97% do total. É também o item considerado mais importante na hora de efetuar a reserva, empatado com preço e localização (todos citados por 96% dos respondentes).

Já é alto também o número de brasileiros que resolvem toda a sua viagem pelo smartphone. Do total, 77% citaram como “muito provável” ou “extremamente provável” que usem o aparelho para reservar um voo, e 80% deram as mesmas respostas em relação aos hotéis. Das 23 nacionalidades pesquisadas, apenas os indianos se mostraram mais dispostos do que os brasileiros a usar a tecnologia nesses momentos.

HOTELARIA

Nada irrita mais os brasileiros do que tarifas inesperadas. Esse item foi citado por 44% deles como o que os deixa mais estressados em uma hospedagem, bastante à frente dos demais. Mudanças inesperadas no itinerário (17%) e a impossibilidade de remarcar ou cancelar uma reserva (14%) sem pagar também foram citadas.

Por outro lado, agrada aos viajantes do país, além de ter a tecnologia à disposição, poder usar o frigobar para armazenar seus alimentos e bebidas (citado como importante por 96% do total), ter um serviço de quarto de qualidade (94%) e encontrar bar e restaurante de acordo com o prometido pelo hotel ao fechar a reserva (92%). Já itens como spa (60%) e babá para crianças (58%) ficam em segundo plano.

O tipo de hóspede que mais incomoda esses viajantes são os que reclamam demais por coisas pequenas, citados por 46% dos brasileiros. Bêbados no bar (36%) e hóspedes indiscretos em seus quartos (31%) também foram citados, assim como os pais desatentos com suas crianças (30%).

Nos hotéis, problemas que afetem a privacidade nos quartos costumam ser menos tolerados do que aqueles que se passam nas áreas comuns: 72% dos brasileiros ligam para a recepção se o quarto ao lado está fazendo barulho em volume muito alto. Muito mais do que o número de franceses (54%), por exemplo. Já 64% reclamam com a recepção se o problema for cheiro de maconha vindo pela janela. Além disso, 45% dos brasileiros pedem para o salva-vidas ou o gerente do hotel chamar a atenção de hóspedes muito barulhentos na piscina.

AVIAÇÃO

Janela ou corredor? Para os brasileiros não há muita discussão: 80% preferem o assento da janela, enquanto 15% costumam escolher o do corredor e 4% o do meio. Mais uma vez, somente os indianos têm um comportamento mais extremado, com 84% preferindo a janela. Na média internacional, 63% dos passageiros dão preferência a esse assento, e Singapura é o único país em que há mais viajantes que preferem o corredor (53%).

Passageiros bêbados são os mais indesejados pelos brasileiros, citados por 46% como irritantes. Já os viajantes “aromáticos”, seja por descuidarem da higiene ou por usarem perfume forte, foram citados por 38%, assim como os chutadores de assentos. Pais desatentos também são lembrados aqui, com 26% de citações.

Ainda de acordo com outros dados levantados pela pesquisa: 48% pedem reservadamente para trocar de assento caso o passageiro ao lado esteja cheirando mal; 48% chamam uma comissária para intervir se um passageiro está sendo grosseiro com outro; e 25% interviriam no caso de um passageiro ser grosseiro com uma comissária.

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