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Os cinco principais destinos domésticos em setembro (SP, RJ, PR, MG e BA) representaram cerca de 52,4% do total das passagens comercializadas, sendo que apenas São Paulo representou 24% desse total (Eric Ribeiro/M&E)
O bilhete aéreo foi comercializado pelo preço médio de R$ 698,18 em setembro, o que corresponde a uma alta real de 40,2% em comparação com o mesmo mês em 2019, antes da pandemia, quando a tarifa média custava R$ 498,04. Ainda em comparação com setembro de 2019, o preço do querosene de aviação (QAV) aumentou em 128%, valendo R$ 2,22 por litro em 2019 e R$ 5,08 em 2022. Os dados são da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Os cinco principais destinos domésticos em setembro (SP, RJ, PR, MG e BA) representaram cerca de 52,4% do total das passagens comercializadas, sendo que apenas São Paulo representou 24% desse total (tarifa média de R$ 663,83), configurando-se o destino doméstico mais procurado em agosto, seguido do Rio de Janeiro, com 9,7% (tarifa média de R$ 658,56), e Paraná, com 6,7% (tarifa média de R$ 591,24).
O painel de tarifas aéreas domésticas mostra que 18,4% dos bilhetes comercializados em setembro custaram até R$ 300; cerca de 42,5% foram vendidos até R$ 500; e 7,4% custaram acima de R$ 1.500,00. O valor médio pago pelo passageiro por quilômetro voado, também conhecido como yield, teve elevação real de 25,6% em setembro deste ano (R$ 0,5450/Km) em relação ao resultado apurado em 2019 (R$ 0,4339/Km).
Dados divulgados pela Anac (Reprodução)
Em setembro, a disponibilidade de voos no transporte aéreo doméstico, registrou redução de 4% frente aos dados computados em igual período de 2019. Embora o indicador seja importante para a formação dos preços das tarifas aéreas, destaca-se que outros fatores são igualmente considerados, como demanda, sazonalidade, custo do QAV, variação cambial e demais indicadores macroeconômicos, de acordo com a Anac.
INTERNACIONAL – Já no cenário internacional, o preço médio da tarifa aérea comercializada em setembro de 2022 foi de US$ 833, aumento de 30% relativo à tarifa média praticada no mesmo período em 2019, de US$ 641. Em relação aos assentos quilômetros ofertados, houve queda de 24%.
