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Aviação

Preço e serviços serão diferenciais da Azul na Ponte Aérea, diz VP

Abhi Shah, vice-presidente de Receitas da Azul Linhas Aéreas

Abhi Shah, vice-presidente de Receitas da Azul Linhas Aéreas

SÃO PAULO – Nas palavras do vice-presidente de Receitas da Azul Linhas Aéreas, Abhi Shah, foram onze anos de espera para que a companhia pudesse anunciar a sua estreia na quarta rota mais movimentada do mundo: a Ponte Aérea Rio-São Paulo. E a chegada será em grande estilo é apenas o começo, conforme o executivo contou em entrevista exclusiva ao M&E.

Segundo ele, há tarifas a partir de R$ 99 (R$ 132,85 já com taxas) o trecho, e a ideia é manter este preço para quem se programe com antecedência. Além da tarifa competitiva, Shah garante o serviço já conhecido da aérea também no trecho Congonhas-Santos Dumont. “Estamos muito animamos para mostrar aos clientes da Ponte Aérea o produto Azul. Esperamos que os passageiros desta rota experimentem, fiquem felizes com os nossos voos e demandem mais. Isso é importante, porque este é apenas o começo. Queremos mais voos em Congonhas”.

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Inicialmente a Azul irá operar esta rota com aeronaves Embraer 195, que tem 118 assentos. A ideia, no entanto, é incluir o Airbus A320, que conta com 174 lugares a partir de outubro. O serviço terá a tradicional TV ao vivo da companhia, além de snacks e bebidas a vontade – assim como ocorre nas outras frequências operadas pela Azul. “Ainda não temos nada para anunciar, mas estamos pensando em algo especial para a Ponte Aérea, porque é um voo curto, de 40 minutos”, revelou Abhi Shah.

MAIS CONCORRÊNCIA

Sobre os preços, o vice-presidente destacou que a ideia é oferecer sempre tarifas competitivas. Ele afirmou que para a estreia há preços a partir de R$ 99 ou R$ 132,85 com as taxas incluídas (como pesquisa realizada pelo M&E) e que pretende manter este valor para compras feitas com até 28 dias de antecedência.

“A ideia é sempre ter a tarifa de R$ 99 para quem se planeja e compra antes”, garantiu. “Os preços subiram muito após a saída da Avianca. E este é o nosso ponto. Um aeroporto deste tamanho não pode ter um duopólio, por isso queríamos concorrer”, complementou.

Antes da redistribuição, a companhia já contava com 26 slots em Congonhas. A Azul já opera – e continuará operando – voos para Confins (MG), Porto Alegre (RS) e Curitiba (PR) a partir de São Paulo.

Abhi Shah comentou também sobre as demais companhias que pretendem operar no aeroporto de Congonhas: MAP e Passaredo. “É bom para o consumidor porque traz mais opções. Achamos, porém, que as aeronaves menores devem operar na pista auxiliar, deixando a principal para os aviões de maior capacidade”, finalizou.

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