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Aviação

Programa Amigo prepara reposicionamento e quer parceria com agências

Fabrício Angelin, diretor Geral do Programa Amigo

Fabrício Angelin, diretor Geral do Programa Amigo

Simplicidade. Esta é a palavra de ordem da nova fase do Amigo, programa de fidelidade da Avianca Brasil, que prepara o lançamento de uma nova plataforma. O objetivo é oferecer uma experiência fácil e intuitiva para o resgate de pontos. Junto com o novo site e aplicativo, será feito um reposicionamento da marca. Com pouco mais de 4 milhões clientes, a meta é ultrapassar os 5 milhões em 2018 e os 8 milhões daqui cinco anos.

Além de dobrar o número de clientes em cinco anos, outra meta é tornar o Amigo uma empresa independente. No entanto, sem perder a proximidade com a companhia aérea, conforme explicou o diretor Geral do Programa Amigo, Fabrício Angelin. Há cerca de dois meses o Amigo se separou fisicamente da Avianca, mudando para um outro prédio. Este foi o primeiro passo deste grande plano de crescimento e de reposicionamento. No futuro, ela seguirá o exemplo de outros players do setor, que nasceram dentro de uma companhia aérea, e hoje são empresas independentes.

“Isso não significa um afastamento da Avianca, mas a mudança é para focarmos no que realmente precisa para a expansão do negócio”, afirmou o diretor Geral do Programa Amigo, Fabrício Angelin. Em entrevista exclusiva ao M&E, o executivo lembrou que nos últimos meses foram feitas muitas transformações. Além da mudança física, os clientes ganharam mais facilidades. Aliás, facilidade passa a ser uma palavra chave para o programa. Para isso, está para ser lançada uma nova plataforma, que tornará o resgate ainda mais simples.

“Temos como grande aliado o próprio produto Avianca. Tivemos dois grandes saltos por conta disso: os novos voos internacionais e a entrada na Star Alliance”, contou o executivo, lembrando que com a malha da aliança os clientes Amigo têm a disposição 27 companhias aéreas com voos para 193 países e 1,3 mil destinos, além de acesso a mais de 1 mil salas VIPs. “Isso ficou melhor desde abril, quando o resgate em companhias da Star Alliance passou a ser feito de forma online”, complementou.

AGÊNCIAS

Dentro desta estratégia de crescimento estão as agências de viagens, que hoje pouco ou quase nada se beneficiam dos programas de fidelidade das companhias aéreas. A ideia, segundo Angelin, é que o canal de distribuição composto por agências, operadoras e consolidadoras participem e possam também acumular pontos. “Queremos nos aproximar do trade. Vamos lançar isso em um mês e meio. As áreas de negócios do Programa Amigo e da Avianca estão trabalhando em paralelo para formatar este produto”, afirmou. “Estamos estudando como conseguimos estar no dia a dia do agente”, completou.

Angelin lembrou ainda que para o corporativo, a participação do agente no engajamento dos clientes é ainda maior. Ele lembrou que a escolha da companhia tem muita influência da agência. “Queremos ouvir o agente de viagens e dar a ele o que ele precisa”, destacou.

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