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Aviação

Qatar Airways registra prejuízo de US$ 69 milhões: “o ano mais desafiador da história”

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CEO Akbar Al Baker tratou o ano financeiro como turbulento

Nem mesmo a Qatar Airways está voando em céu de brigadeiro. A companhia mergulhou no vermelho neste ano financeiro 2017/2018 ao registrar um prejuízo líquido de US$ 69 milhões e descreveu o momento como “o mais desafiador destes 20 anos de história”. Para se ter uma ideia, no ano financeiro passado 2016/2017, a companhia registrava um lucro líquido saudável de US$ 769 milhões.

O grande problema é que o Qatar e mais quatro países vizinhos no Oriente Médio – Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Bahrein e Egito – vem tendo uma série de disputas diplomáticas desde junho de 2017, o que fez a Qatar Airways ser banida e proibida de operar no espaço aéreo destes três países. Por outro lado, as companhias dos países vizinhos também foram proibidas de pousar em Doha, a capital do Qatar.

Apesar dos problemas geográficos, o que a Qatar descreve como um bloqueio ilegal dada a posição geográfica de Arábia Saudita, Emirados Àrabes e Bahrein para norte, sul e oeste, respectivamente, a companhia teve um crescimento de receita de 7,22% para o ano financeiro que terminou no dia 31 de março e chegou aos US$ 11,5 bilhões, enquanto a capacidade obteve crescimento de 9,96%.

“Este ano turbulento teve um impacto inevitável em nossos resultados financeiros, algo refletido pelo bloqueio ilegal que nossa companhia está tendo”, disse o CEO da Qatar Airways, Akbar Al Baker. “No entanto, estou orgulhoso de dizer que graças ao nosso plano de negócios robusto, a nossa rapidez em mudar ações em meio a crise, as soluções focadas em nossos passageiros e ao dedicado staff da companhia, o impacto negativo será minimizado e não será tão grande como nossos países vizinhos esperavam que fosse”, completou o CEO.

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