Reguladores negam solicitação da Viva para se tornar parte da holding de Avianca e Gol

Avianca analisará a decisão da Aerocivil e avaliará as alternativas legais para buscar as aprovações necessárias (Divulgação)

A Avianca demonstrou preocupação com a recente decisão negativa tomada pela Aeronáutica Civil da Colômbia em relação à solicitação conjunta da Avianca e da Viva Air para fazer parte do mesmo grupo empresarial, o Grupo Abra, que também conta com a Gol. Esta solicitação, que, segundo a companhia, procura proteger passageiros e empregos e impulsionar a conectividade no país, teria permitido à Avianca apoiar a Viva a reverter a situação financeira da companhia aérea de “low-cost”.

Diante deste cenário, a Avianca analisará a decisão da Aerocivil e avaliará as alternativas legais para buscar as aprovações necessárias. “Estamos preocupados com a decisão, pois vai contra as necessidades do país e ignora o efeito potencial que o desaparecimento da Viva teria sobre os usuários e o mercado. A Avianca reitera sua disposição de participar ativamente do resgate da Viva, procurando manter a conectividade para os viajantes, fortalecer o turismo e preservar o emprego formal”, disse Adrian Neuhauser, CEO da Avianca.

A Abra pretende se tornar um grupo multinacional de companhias aéreas da América do Sul, semelhante ao International Airlines Group ou ao Lufthansa Group na Europa. A fusão de quatro vias criaria um concorrente regional Latam Airlines Group, que é o maior da América do Sul. A recém-reestruturada Avianca e Gol no Brasil serão as companhias aéreas âncoras da Abra e da Viva, além de uma participação minoritária na companhia chilena SKY. Juntas, teriam participações significativas nos mercados do Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, El Salvador e Peru.