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Aviação

Report sobre aviação no Brasil apresenta alternativas tecnológicas para o setor

BELO HORIZONTE / MINAS GERAIS / BRASIL (30.03.2022) - BH AirPort - Aeroporto Internacional de Belo Horizonte. Foto: Agencia i7

Relatório traça panorama setorial, desafios e oportunidades da aviação brasileira

A IBS Software, líder em soluções SaaS para operações de missão crítica no setor de viagens, e a Alta (Associação Latino-Americana e do Caribe de Transporte Aéreo) apresentaram, nesta quarta-feira (7), os resultados do Report “Desafios e Tendências da Aviação no Brasil”, com destaque, entre outros recortes abordados, a aviação regional, cargas e programas de fidelidade, além da relação próxima a aviação e o turismo. O Report foi encomendado pela IBS e traz análises de mais de 30 líderes do mercado do setor aeroviário.

O relatório traça um panorama setorial e identifica desafios e oportunidades da aviação brasileira que transportou mais de 95 milhões de passageiros em 2019 de acordo com dados da Iata e hoje emprega mais de 140 mil trabalhadores no Brasil.

O Brasil tem o 5º maior espaço aéreo do mundo, mas a aviação representa somente 18% dos seus modais. Há um enorme potencial de crescimento na capacidade em viagens per capita pois o índice brasileiro é de 0,5, enquanto nos Estados Unidos é de 2,6, Espanha (4,5) e Chile (1,2). O modal rodoviário ainda representa 81% da forma como se transporta no Brasil.

A aviação brasileira é muito mais que um meio de transporte e seus benefícios avançam cada vez mais na construção de relações turísticas e comerciais, além de ser geradora de integração entre territórios. Neste recorte, José Ricardo Botelho, CEO da Alta, destacou a aviação regional no Brasil, mas que vale para toda a  região assistida pela Alta, e a necessidade de reforçar sua presença cada vez mais forte em todo o interior do país e regiões fronteiriças, como a grande Amazônia.

“A aviação regional é essencial para a integração do território brasileiro, principalmente quando se trata de regiões remotas ou que só podem ser alcançadas por avião”, assinalou Botelho. O executivo destacou ainda a forte participação do transporte aéreo na economia brasileira e seu crescimento devido à simplificação e modernização das regulamentações do setor, bem como à criação da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil).

Dentre as principais contribuições da aviação, Botelho destaca a cadeia do turismo, que tem se beneficiado muito com o aumento do número de voos e, segundo ele, o contrário também vale: “O turismo gera demanda, o que promove novos investimentos das companhias na criação ou retomada de rotas aéreas, a partir do pós-pandemia”.

A nova realidade levou as pessoas a optarem por locais com natureza e ao ar livre. E esta situação beneficia o Brasil devido às suas condições naturais que lhe permitem atrair mais turistas internacionais.

Dos 5.500 municípios brasileiros, apenas cerca de 130 são cobertos por rotas de aviação comercial. De acordo com a ANAC, de janeiro a agosto de 2022, 53 milhões de passageiros de voos domésticos e 1,4 milhão de passageiros em voos internacionais utilizaram 213 aeroportos brasileiros em voos regulares. Trata-se de um crescimento de 49% nos voos domésticos e de 355% nos internacionais, quando comparados ao mesmo período do ano anterior.

A diretora de Vendas Latin America na IBS Software, Erica Adriana Quiroz, falou sobre a tecnologia no setor aéreo – aeroportos infraestrutura, serviços – e companhias e seu uso cada vez mais eficiente, permitindo maior agilidade em quase todo o ecossistema aéreo e suas ações pontuais, rapidez e o mais importante, segurança. “O uso da tecnologia é fato, mas também essencial para o pleno funcionamento de toda a cadeia interligada e pronto para assistir qualquer dificuldade”, observou.

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