O Estado do Rio de Janeiro oficializou a redução do ICMS do querosene de aviação a 7% até o fim de 2035. A medida adequa a legislação estadual ao Convênio ICMS 188/17. Com essa conquista, o Rio espera atrair mais empresas aéreas e estimular novas rotas. Além disso, segundo estudo de impacto orçamentário e financeiro feito pelo Governo do Estado, R$ 64 milhões poderão ser arrecadados até 2023.
“Nosso objetivo com a medida é tornar o Rio cada vez mais competitivo em relação aos outros estados brasileiros para que haja o aumento do fluxo aéreo e do número de turistas. Abrimos o diálogo com o setor da aviação e, de forma estratégica, o governo estadual atendeu a um pedido do segmento. O trabalho de retomada da economia fluminense vem sendo feito em diversas frentes e o turismo é uma peça fundamental neste processo”, disse o governador do RJ, Claudio Castro.
“Abrimos o diálogo com o setor da aviação e, de forma estratégica, o governo estadual atendeu a um pedido do segmento. O trabalho de retomada da economia fluminense vem sendo feito em diversas frentes e o turismo é uma peça fundamental neste processo”
Para o secretário de estado de Turismo, Gustavo Tutuca, essa é uma oportunidade de equiparar as condições fiscais do Rio à de outros estados. “A redução do ICMS do querosene da aviação sempre foi um pedido do setor. Esse valor representa cerca de 35% dos gastos de uma companhia aérea e com essa queda, esperamos que o Rio se torne ainda mais competitivo em relação a outros estados, aumentando o fluxo aéreo e, consequentemente, o número de turistas”.
“A redução do ICMS do querosene da aviação sempre foi um pedido do setor. Esse valor representa cerca de 35% dos gastos de uma companhia aérea e com essa queda, esperamos que o Rio se torne ainda mais competitivo”
O decreto, que saiu nesta sexta-feira (3) no Diário Oficial, prevê o benefício às empresas que ofertarem assentos nos aeroportos que operem em Centro Internacional de Conexões de voos (hub) e aeroportos do interior do Rio com base nos registros mantidos pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O resultado é um trabalho em conjunto das Secretarias da Casa Civil, Turismo, Desenvolvimento Econômico e Fazenda.
Os assentos e voos ofertados serão analisados com base na média mensal das companhias no período de 12 meses. A empresa ainda deverá se comprometer a remanejar voos e realizar abastecimentos nesses aeroportos. Para ter acesso ao benefício as companhias também devem apresentar alguns documentos à Coordenadoria de Benefícios Fiscais (CGBF) para que seja formalizado o processo administrativo.