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Aviação

RIOgaleão avalia acessibilidade em evento-teste paralímpico

A Secretaria de Aviação da Presidência da República acompanha, desde segunda-feira (9) até quarta-feira (11), no aeroporto do Galeão, o desembarque de 24 atletas que participarão do evento-teste de bocha paralímpica, que será realizado de 12 a 14 de novembro no Rio de Janeiro. O objetivo é avaliar infraestrutura, atendimento e serviços aeroportuários em procedimentos de acessibilidade, identificando aspectos críticos dos processos de chegadas e partidas das delegações na utilização do transporte aéreo e identificando possíveis pontos de melhoria até o início do Jogos Rio 2016.

A análise de procedimentos de chegada dos atletas no aeroporto é a segunda operação aeroportuária monitorada pelo governo federal dentro do calendário de testes do Comitê Rio 2016. Dos 45 eventos do programa “Aquece Rio” de preparação para os Jogos Olímpicos Rio 2016, a Secretaria de Aviação selecionou sete para testar oficialmente os aeroportos: remo (realizado em agosto), bocha, rúgbi em cadeira de rodas, saltos ornamentais, pentatlo moderno, tiro esportivo e atletismo. O calendário completo está disponível em www.aquecerio.com.

Um dos principais requisitos é a padronização de procedimentos na recepção aos passageiros com necessidade de assistência especial (PNAE), definidos pelo Manual de Planejamento do Setor de Aviação Civil – Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, elaborado pela Secretaria. Os operadores aeroportuários também preveem treinamento especial das equipes de atendimento a esses passageiros.

Para o ministro da Aviação, Eliseu Padilha, “além de seguirmos a enciclopédia técnica, queremos que a Olimpíada nos credencie internacionalmente como país especialista em recepção humanizada. Não basta proteger bagagens, implantar fluxos, seguir as regras – o bom atendimento de um aeroporto diz respeito às pessoas, ao tratamento diferenciado, à abordagem profissional e acolhedora. Isso também pode ser planejado, e tenho certeza que nunca estivemos tão prontos como agora”, afirma.

De acordo com o coordenador-geral do Departamento de Gestão Aeroportuária da Secretaria de Aviação e coordenador do CTOE, Thiago Meirelles, “os atletas de bocha paralímpica são considerados os clientes com maior grau de restrição de mobilidade pelo uso de cadeira de rodas. Portanto as Paralimpíadas serão um dos maiores desafios da aviação brasileira, em termos de operação especial, pela quantidade de passageiros com mobilidade reduzida a bordo de aeronaves. A operação precisa estar absolutamente alinhada para garantir um atendimento excelente e seguro a esse público, é para isso que servem os eventos-teste e simulados”, explica.

Jane Barreto

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