Esta sexta-feira (19) fecha uma semana nada agradável para a Ryanair. Além de ter ameaçado fechar bases e cortar voos pela falta de B737 MAX na frota, a companhia irlandesa viu seu ex-COO (diretor de Operações), Peter Bellew, assinar com a easyJet, grande concorrente no mercado de low-costs, e a Associação de Pilotos Britânicos (BALPA, em inglês) planejar uma paralisação das atividades em possível ação em prol de benefícios.
Com relação a possível paralisação, o próximo dia 7 de agosto será decisivo, já que o resultado da votação dos pilotos britânicos será divulgado. O movimento acontece logo após uma negociação de acordo de benefícios ter fracassado. Entre os benefícios que seguem sendo exigidos, estão pensões, benefícios de maternidades, seguros e uma “justa, transparente e consistente estrutura de pagamentos” de salários ao longo dos anos.
Atualmente, 25% da frota e dos pilotos da low-cost irlandesa estão baseados no Reino Unido.