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Aviação / Turismo em Dados

Setor aéreo chegou a proporção 13:1 na relação Dívida/EBITDA em 2021, diz estudo

Aircraft approaching runway Setor aéreo chegou a proporção 13:1 na relação Dívida/EBITDA em 2021, diz estudo

Enfrentando pressões financeiras substanciais e a necessidade contínua de investimentos em infraestrutura, os aeroportos aumentaram seus níveis de endividamento durante 2021 para financiar as operações (Divulgação)

O Conselho Internacional de Aeroportos (ACI) publicou a edição de 2023 do estudo “Airport Economics Report and Key Performance Indicators”, apresentando uma visão abrangente do desempenho financeiro da indústria aeroportuária em 2021. Os dados são coletados de mais de mil aeroportos, representando 82% do tráfego pré-pandêmico do mundo. E naquele ano, o primeiro depois do início da pandemia, indústria aeroportuária experimentou o impacto financeiro contínuo das paralisações.

Devido à natureza de capital intensivo do negócio aeroportuário com muitos custos fixos, o custo médio por passageiro excedeu em muito a receita média. Enfrentando pressões financeiras substanciais e a necessidade contínua de investimentos em infraestrutura, os aeroportos aumentaram seus níveis de endividamento durante 2021 para financiar as operações. Tanto é que em 2021, a relação Dívida/EBITDA do setor foi de 13:1; em contraste com a média pré-pandêmica que estava na faixa de 5:1.

A receita aeronáutica foi a maior fonte de receita dos aeroportos, representando 50% do total. Além da receita aeronáutica, os aeroportos exploraram novas fontes de receita no lado não aeronáutico do negócio, como o desenvolvimento imobiliário para mitigar o risco de tráfego e se adaptar às mudanças nas condições do mercado.

“Não há como negar que os aeroportos são negócios intensivos em infraestrutura – a estrutura de custos é caracterizada por custos fixos proeminentes. Num regime regulado de taxas aeroportuárias que não se ajustam às condições reais do mercado e da procura, deve ter-se plena consciência de que a fórmula regulada que protege as companhias aéreas em tempos bons exige também proteger os aeroportos em tempos difíceis”, disse o diretor geral mundial da ACI, Luis Felipe de Oliveira.

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