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Aviação / Política

Solução para impasse entre Santos Dumont e Galeão está próxima, diz SAC

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O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, já sugeriu ao governo federal que limite os voos para o Santos Dumont aos vindos de Congonhas, em São Paulo, e de Brasília (Divulgação)

O secretário nacional de Aviação Civil do Ministério dos Portos e Aeroportos, Juliano Noman, disse que a solução para o impasse que acabou criando um desequilíbrio entre Santos Dumont e Galeão está “próxima”. Segundo ele, o nível de concordância entre as partes já é de mais de 90%. Noman falou em audiência pública da Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados, nesta terça-feira (9), embora não tenha detalhado os termos do acordo.

Concessionária atual do Galeão, a Changi alega não ter receitas suficientes para pagar a outorga anual de R$ 1,3 bilhão e, no final de 2021, anunciou a intenção de devolver a concessão. O governo federal já disse não reduzirá o valor de outorga anual do Aeroporto Internacional Tom Jobim/Galeão. Por outro lado, o Santos Dumont, administrado pela Infraero, tem uma alta demanda.

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, já sugeriu ao governo federal que limite os voos para o Santos Dumont aos vindos de Congonhas, em São Paulo, e de Brasília. O presidente da Embratur, Marcelo Freixo, concorda que é preciso fazer algo. “Não há voo internacional para o Santos Dumont. Ou se recupera o Galeão, ou se planeja o Galeão para que tenha voo internacional para o Rio de Janeiro”, disse ele.

Representando a Prefeitura do Rio, Carina Quirino explicou que a situação não pode ficar como está. “Temos um problema de déficit de passageiros que não permite que esses dois aeroportos possam simplesmente agir economicamente livres. Ou seja, é preciso instituir uma política de coordenação aeroportuária para que esses aeroportos coexistam, porque, do contrário, haverá uma canibalização de vocações, que é o que tem acontecido”, ponderou.

O deputado Pedro Paulo, por sua vez, disse que, caso a concessão seja devolvida, é possível que o governo tenha débitos com a Changi por causa de investimentos feitos. “Se avançar na direção de uma nova licitação, o grupo Changi vai cobrar o investimento que foi feito e não é pequeno”, alertou.

Delmo Pinho, da Fecomércio do Rio de Janeiro, por sua vez, disse que o Santos Dumont não comporta bem nem os 10 milhões atuais. Segundo ele, os estudos feitos para a privatização do Santos Dumont afirmam que a capacidade máxima do aeroporto para operação com o conforto dos passageiros seria de 6,5 milhões.

Fonte: Agência Câmara de Notícias.

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