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Aviação / Destinos / Política

Prefeito do Rio propõe deixar Santos Dumont com voos apenas para Congonhas e Brasília

Eduardo Paes reproducao twitter Prefeito do Rio propõe deixar Santos Dumont com voos apenas para Congonhas e Brasília

Logo após a reunião, o prefeito Eduardo Paes destacou a proposta de deixar o Santos Dumont apenas com operações para Congonhas e Brasília (Reprodução/Twitter)

Como vimos aqui no M&E, o governador do Estado do Rio de Janeiro, Claudio Castro, e o prefeito do Rio, Eduardo Paes, estiveram em Brasília, nessa terça-feira (25), para tentar resolver o impasse que acabou criando um desequilíbrio entre Santos Dumont e Galeão. Eles foram recebidos pelo ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França. Logo após a reunião, o prefeito Eduardo Paes destacou a proposta de deixar o Santos Dumont apenas com operações para Congonhas e Brasília.

“É uma questão muito séria para o Rio de Janeiro. Somos uma cidade global. Ter um aeroporto internacional na sua plenitude é fundamental. O esvaziamento do Galeão não é a toa, e sim fruto de políticas públicas equivocadas. Temos dois pontos discutidos. A Changi fica ou não fica? Se tiver que sair, que saia logo para que a Infraero possa assumir. Até porque, desse modo, você já pode preparar uma licitação de maneira adequada para licitar o Santos Dumont e o Galeão em conjunto”, disse Paes.

“Que o governo federal, usando o ativismo estatal, possa transferir os voos para o Galeão. O destino Rio tem mantido o mesmo número, mas a balança desequilibrou”

Numa possível licitação em conjunto, o prefeito Eduardo Paes afirmou que quer apenas dois destinos com ligações para o Santos Dumont:  Congonhas e Brasília. O resto das operações iriam ser transferidas para o Galeão justamente para fomentar a conectividade doméstica e consequentemente a malha aérea internacional. “Que o governo federal, usando o ativismo estatal, possa transferir os voos para o Galeão. O destino Rio tem mantido o mesmo número, mas a balança desequilibrou”, destacou.

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Na próxima reunião, marcada para dia 16 de maio, a prefeitura e o governo do estado irão ouvir as propostas do governo federal. “O destino precisa de uma grande oferta de voos. Dada a importância de um aeroporto internacional para a cidade, com mais voos domésticos no Galeão, haverá mais voos internacionais. O ministro Márcio França entende a urgência sobre este tema para o Rio de Janeiro. Estou otimista com relação a este ponto”, destacou o prefeito Eduardo Paes.

Paes ainda espera que a Changi, concessionária que administra o RIOgaleão, mergulhe de cabeça para recuperar o terminal. “Não adianta jogar a bola para o lado. Se for assim, é melhor então pegar a viola e tocar a vida”

Por fim, o executivo ainda espera que a Changi, concessionária que administra o RIOgaleão, mergulhe de cabeça para recuperar o terminal. “Não adianta jogar a bola para o lado. Se for assim, é melhor então pegar a viola e tocar a vida. Não há mais motivos mais para adiar essa decisão. Precisamos de uma resposta energética do governo federal para que o aeroporto da segunda maior cidade do Brasil, da cidade que é a cara do Brasil para o resto do mundo, seja retomado”, finalizou o prefeito do Rio.

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