Recuperação do Galeão é benéfica para o turismo brasileiro, diz Freixo

Marcelo Freixo, presidente da Embratur (Eric Ribeiro/M&E)

O presidente da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), Marcelo Freixo, voltou a se manifestar sobre o desequilíbrio enfrentado pelo Rio de Janeiro através dos seus aeroportos Santos Dumont e Galeão. De acordo com o executivo, a Embratur apoia totalmente e classifica como de extrema importância recuperar a malha aérea do Galeão. Freixo afirma que ter mais voos internacionais no Galeão é bom para o Brasil inteiro.

“Isto não é uma polêmica entre Santos Dumont e Galeão. O SDU é fundamental, é charmoso, é decisivo para o Rio, mas não recebe voos internacionais. Então, o debate é sobre voos internacionais para o Rio de Janeiro. Alguém dúvida que o Rio precisa ter mais voo internacional? Evidente que não. Então, ter mais malha aérea no Galeão recupera a economia do Rio de Janeiro e o turismo brasileiro. Não é só um interesse do prefeito e do governador, é um interesse nacional”, disse.

“Alguém dúvida que o Rio precisa ter mais voo internacional? Evidente que não. Então, ter mais malha aérea no Galeão recupera a economia do Rio de Janeiro e o turismo brasileiro”

Freixo lembrou que o Rio é o grande cartão-postal do Brasil para o mundo, então ter mais voos internacionais para o Galeão ajuda todos os destinos turísticos brasileiros. “Vamos recuperar o Galeão. Não tenho dúvidas de que o diálogo é o caminho correto. O governo federal tem sensibilidade para isso e tem que resolver. A gente precisa recuperar o Galeão para recuperar o Turismo no Rio de Janeiro e no Brasil inteiro”, destacou o presidente da Embratur, em suas redes sociais.

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A polêmica voltou à tona nesta semana, após a Infraero, responsável pelo Santos Dumont, revisar a capacidade do terminal de 9,9 milhões para 15,3 milhões de passageiros por ano, ou mais 54,5%, de acordo com o jornal O Globo. Já o ministro dos Portos e Aeroportos, Márcio França, afirmou que já houve determinação para a operação do SDU neste ano ter uma redução em relação ao número registrado em 2022, ficando abaixo de 10 milhões de passageiros em 2023.