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Aviação

South African Airways é privatizada

A companhia aérea desmentiu boatos e afirmou continuar operando normalmente todas suas rotas

Os termos do acordo de venda não foram divulgados, mas a empresa controladora deve injetar US$ 196 milhões em caixa

O futuro da South African Airways ganhou um capítulo importante nesta semana. Quando retomou as operações em setembro do ano passado, em meio a um longo processo de resgate, a companhia sul-africana já “namorava” um parceiro preferencial de capital estratégico, embora ainda não tivesse oficializado a chegada de fundos de investimento privado. Esse parceiro é o Consórcio Takatso, que adquiriu 51% de participação da companhia.

O governo sul-africano anunciou a conclusão do acordo para a venda de 51% da SAA depois de meses de negociação com esse consórcio, que agora transforma a South African Airways numa companhia aérea privatizada. Em setembro, após ter a restruturação aprovada, a SAA já informara que estava num “estágio avançado” para ser privatizada, negócio que levou o governo sul-africano a abrir mão da participação majoritária da companhia.

Os termos do acordo de venda não foram divulgados, mas a Takatso deve injetar US$ 196 milhões em caixa, enquanto os recursos do governo, na casa de US$ 119,3 milhões entre 2022 e 2023, devem ser usados ​​para liquidar as dívidas históricas da SAA, apesar da transportadora continuar acumulando prejuízo desde o retorno de suas operações. “O próximo passo envolve a aprovação desta transação por vários órgãos reguladores”, disse o governo.

VOOS INTERNACIONAIS – Em setembro do ano passado, com a retomada das operações, o CEO interino da SAA, Thomas Kgokolo, afirmou que a SAA pretendia retornar às rotas que anteriormente geravam receita, como o Reino Unido, Brasil, Alemanha e EUA. Esta reintrodução dos voos internacionais de longo curso deve acontecer no segundo semestre de 2022, ainda sem detalhes sobre quais operações de fato serão realizadas.

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