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Aviação / Turismo em Dados

Tráfego aéreo de passageiros na América Latina recua 97% em abril

Divulgação Aeroporto de Brasília (2)

De janeiro a abril de 2020, houve queda de 30% no tráfego aéreo, o que representa redução de 43 milhões de passageiros (Divulgação/Inframérica)

As companhias aéreas que operam no mercado da América Latina e do Caribe transportaram 1,08 milhão de passageiros em abril de 2020, cerca de 97% a menos (ou 34.223.477 menos passageiros) do que no mesmo período do ano anterior. O tráfego diminuiu 97,1% e a capacidade diminuiu 96%, elevando o fator de carga para 59,6%, 23,7 pontos percentuais a menos do que em 2019. Os dados foram divulgados pela Associação Latino-Americana e do Caribe de Transporte Aéreo (Alta).

“A redução do tráfego aéreo é resultado do forte impacto na aviação comercial das restrições de mobilidade impostas pela crise sanitária da Covid-19. Os dados consolidados pela Alta mostram que última vez que a região registrou volume de passageiros ao redor de 1 milhão foi na década de 1960. Apenas México, Chile e Brasil operaram em abril e com reduções de mais de 90% no movimento aéreo”, afirmou a associação.

Ainda de acordo com a Alta, no acumulado de janeiro a abril de 2020, houve queda de 30% no tráfego aéreo, o que representa redução de 43 milhões de passageiros e perda aproximada de receita de pouco mais de US$ 10 bilhões para as companhias aéreas que operam na região.

A estimativa é de que o mês de maio trará resultados semelhantes aos de abril, mas que, a partir de junho seja possível observar uma situação melhor por conta da abertura de outros mercados latino-americanos, como Equador e Panamá, importante hub da região.

José Ricardo Botelho, novo diretor-executivo e CEO da Alta, reforça o empenho de toda indústria, de forma a propriciar um retorno alinhado às operações sob todos os protocolos de saúde e segurança.

“A recuperação será progressiva. Esperamos poder operar até dezembro com quase 50% da capacidade originalmente planejada e ir recuperando gradualmente o tráfego na região. De acordo com a consultoria de aviação ICF, somente em 2025 chegaríamos aos níveis de 2019. A partir da publicação do guia de recomendações da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI) para a retomada e recuperação do transporte aéreo, esperamos fortalecer o trabalho articulado e colaborativo entre indústria e governo e que isto se traduza na implementação rápida de mecanismos seguros e eficientes e, sobretudo, consistentes de forma global para começar a operar novamente.”, afirmou Botelho.

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