Ron DeSantis, governador da Florida, e o procurador-geral do estado, Ashley Moody, querem derrubar a proibição de cruzeiros no destino. Na última sexta-feira (26), ambos disseram que a menos que os reguladores federais intervenham e ajudem a derrubar a ordem que proíbe a atividade, eles recorrerão a uma ação legal. As informações são do site Travel Pulse.
“Às vezes, isso significa que temos que reagir contra nosso próprio governo”, disse Moody durante uma mesa-redonda sobre a indústria de cruzeiros. “Precisamos começar a examinar algumas opções”, complementou o procurador geral.
As principais empresas de cruzeiros não saem dos portos dos EUA há mais de um ano. A pandemia fez com que o CDC emitisse uma ordem de proibição de embarque, mas depois a alterou em outubro de 2020 para uma ordem de “navegação condicional” repleta de diretrizes extensas que as companhias devem cumprir para navegar novamente.
O governador argumentou que muita coisa aconteceu nos últimos cinco meses desde que a proibição foi estendida. Ele lembrou dos protocolos de segurança, amplamente melhorados e implementados pelas armadoras, bem como os avanços na vacinação no estado.
Embora várias entidades de viagens, incluindo a Cruise Lines International Association e a American Society of Travel Advisors, tenham feito forte lobby para um reinício em 1º de julho, o CDC disse que está se mantendo firme na data de 1º de novembro.
“Quando você tem um governo que trabalha contra os interesses, a vitalidade, o sucesso dos cidadãos a que serve, isso é um problema. Você não pode ter uma agência fechando um setor inteiro com base em decisões desatualizadas, arbitrárias e caprichosas ”, disse Moody. “E então tomaremos todas as medidas legais, conforme necessário, não apenas pela indústria de cruzeiros, mas aquelas que foram impactadas na Flórida”, finalizou.
DeSantis e Moody participaram de um painel que contou também com o secretário do Departamento de Transporte da Flórida, Kevin Thibault, e do diretor executivo de Port Canaveral, John Murray.