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Cruzeiros

Iate X cruzeiros: qual o produto ideal para o seu passageiro?

Oasis, da Royal, e um iate da Seadream (Foto: boards.cruisecritic.com)

Oasis, da Royal, e um iate da Seadream (Foto: boards.cruisecritic.com)

Menores e mais intimistas os iates são uma opção inteligente para aqueles passageiros que desejam uma experiência mais reservada e personalizada. Entretanto, Thiago Vasconcelos, diretor da Pier 1, explica que não apenas o número passageiros – que passa de mais de mil em cruzeiro para uma pequena centena em um iate – é o diferencial entre os meios de transportes.

Segundo o executivo, o perfil do passageiro e o foco nas experiências ao ar livre é que torna um ou outro mais adequado. “Um cruzeiro e um iate são produtos completamente diferentes. Com focos diferentes, experiências diferentes, para públicos diferentes”, enfatiza.

Qual o perfil de um passageiro de iate?

Mais jovens que os passageiros de cruzeiros de luxo – como a Seaborn, por exemplo, que oferece capacidade para pouco mais de mil passageiros – os adeptos dos iates procuram navios menores, para cerca de cem passageiros. Baby boomers: pessoas na faixa dos 40 anos, este público não se preocupa com a idade cronológica e acredita que o fator é um estado de espírito.

“A diferença de um iate de um navio é a área externa, os itinerários e a possibilidade de personalização. O objetivo é estar fora e não dentro do barco. Por isso, há um grande foco nas atividades ao ar livre, como mountain bike, experiências aquáticas como jet ski, caiaque, stand-up paddle, paddleboars, snorkeling e outros. Outra questão é que, por serem menor, estes barcos chegam onde os grandes transatlânticos não chegam. Em cidade menores e portos mais intimistas, oferecendo roteiros únicos. É a experiência o diferencial”, destaca Vasconcelos que pontua que em um iate a liberdade de escolhas é muito maior, tanto a bordo quanto em terra.  “Em uma escala menor você pode oferecer mais”, explana. Vasconcelos ainda lista outros diferencias.

Veja abaixo o perfil de um amante de iate:

-Baby Boomers (cerca de 40 a 45 anos ou mais);

-Passageiros viajados, que já conhecem outros destinos;

-Passageiros que já realizaram cruzeiros grandes e menores;

-Aventureiros, que procuram experiências ao ar livre;

-Conhecedores e amantes do mar e de navios, barcos e iates. Muitos inclusive têm seu próprio iate;

-São pessoas altamente educadas e superprofissionalizados, que preferem hotéis boutique e vilas. Não são adeptos de mega-hotéis;

-Gostam de diversidade e de múltiplos destinos (diferentes) em uma única viagem.

O diretor ainda lembra da importância do perfil no momento de oferecer um iate à um cliente. De acordo com o empresário, o produto não é para qualquer pessoa. “É importante saber se o interessado já viajou de cruzeiro, se já fez cruzeiros grandes e pequenos, para oferecer algo de acordo com suas expectativas”, pontua.

Mas e os fluviais?

Menores que os imensos cruzeiros, os navios fluviais também oferecem roteiros diferenciados, passado por cidades menores e não tão turísticas. Porém, um iate costuma ser ainda menor, podendo oferecer passeios e opções mais personalizadas. “Embora a proposta seja similar, um iate permite uma experiência mais personalizada. É possível, por exemplo, pedir para tocar sua música preferida. Um iate é como socializar com os amigos. As pessoas frequentam os mesmos ambientes, todos se conhecem. É bem intimista”, finaliza.

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