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Destinos / Turismo em Dados

85% dos brasileiros tiveram o visto para os EUA aprovado em 2022; veja dicas

visto

O índice de rejeição ficou levemente acima ao do ano anterior (14,3%) e bem abaixo do recorde de 23,2% de 2020, durante a pandemia (Divulgação/BWT)

Exatos 14,5% dos vistos norte-americanos de turismo e negócios (B1/B2) concedidos a brasileiros em 2022 foram negados pelos Estados Unidos. O índice de rejeição ficou levemente acima ao do ano anterior (14,3%) e bem abaixo do recorde de 23,2% de 2020, durante a pandemia. Os dados são de um levantamento realizado pela AG Immigration – escritório de advocacia especializado em green cards e com sede em Washington D.C.

Com isso, o Brasil foi o 133º mais rejeitado de uma lista de 199 países, segundo os dados que a AG Immigration levantou junto ao Departamento de Estado americano. Concomitantemente, foi o 67º que mais registrou aprovações. A maioria das rejeições se dá porque as pessoas não conseguem comprovar, durante a entrevista e por meio de documentos, que possuem vínculos fortes com Brasil ou que terão condições de se manter financeiramente durante a viagem.

“É um patamar de rejeição baixo, consonante com a média dos últimos oito anos e que realça como o brasileiro tem conseguido se preparar adequadamente para as entrevistas com os oficiais consulares”

“É um patamar de rejeição baixo, consonante com a média dos últimos oito anos e que realça como o brasileiro tem conseguido se preparar adequadamente para as entrevistas com os oficiais consulares. No entanto, ainda há muita desinformação e mitos que precisam ser derrubados”, explica Felipe Alexandre, sócio-fundador da AG Immigration. “O agente consular pode achar que existe a intenção de o turista permanecer ilegalmente nos EUA”, completou.

Outros motivos de rejeição incluem informações desencontradas entre o que foi preenchido no formulário DS-160 e o que foi respondido na entrevista consular, eventual histórico de deportação ou violação de status do candidato, gravidez (para evitar o chamado “turismo de nascimento”) e questões de segurança nacional.

Entre os mitos citados pelo especialista está o de que as chances de aprovação do visto B1/B2 são maiores quando o turista já tem viagem comprada para os EUA. A recomendação é de que qualquer pacote turístico, passagem aérea ou reserva em hotel sejam adquiridos apenas depois que o viajante estiver com o visto aprovado e em mãos. “As pessoas acham que isso vai pressionar o oficial consular, quando na verdade não há impacto nenhum”, finalizou.

Como vimos aqui no M&E, mais de 748,5 mil vistos de visitantes (B1/B2) foram emitidos pelos EUA para turistas brasileiros ao longo de 2022, o que representou 91,76% do total de emissões destes documentos no ano passado. Trata-se de um aumento de 944% sobre 2021, ano em que os consulados e a Embaixada ficaram fechados ou com serviços limitados em razão da pandemia.

Países com as maiores taxas de rejeição do visto B1/B2 em 2022

MICRONÉSIA – 100,00%
MAURITÂNIA – 89,72%
DJIBOUTI – 74,44%
SOMÁLIA – 73,97%
BURUNDI – 69,52%
CHADE – 69,39%
NAURU – 66,67%
PALAU – 66,67%
SENEGAL – 66,48%
MALI – 64,08%

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