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O Ciência sem Fronteiras, programa de bolsas de estudos do Governo Federal, é percebido pela Austrália como oportunidade para aumentar o intercâmbio entre os dois países nas áreas de educação, ciência e negócios. O Brasil, para as universidades australianas, seria uma oportunidade de diversificar o perfil de seus alunos estrangeiros.
O objetivo declarado do programa governamental é “promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional”. A expectativa é distribuir 101 mil bolsas de estudo de graduação e pós-graduação no período de quatro anos.
Segundo Vinícius Barreto, do Australian Centre, que representa no Brasil o grupo de universidades australianas ATN (Australian Technology Network of Universities), a Austrália é reconhecida pela excelência em áreas como Engenharia, Tecnologia da Informação e Ciências Biológicas, mas que ainda são pouco conhecidas no Brasil.
“A curiosidade sobre o Brasil é grande, todos querem saber sobre nosso desenvolvimento econômico, inclusão social e projetos de sustentabilidade. Ainda, os elos afetivos criados no período de intercâmbio são marcantes e acredita-se que profissionais tendem a estabelecer laços de negócio ou científicos posteriores com os países que lhe foram marcantes”, destacou Barreto.
Informações: www.australiancentre.com.br.
