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Destinos / Política

Sobre violência no RJ, presidente da ABIH-RJ dispara: “estamos entregues à própria sorte”

Alfredo Lopes, presidente do Rio CVB e ABIH-RJ

Alfredo Lopes, presidente da ABIH-RJ e Sindhotéis-RJ

O atual e delicado momento que a cidade do Rio de Janeiro vive virou alvo de críticas do presidente da Associação de Hotéis do Estado Rio (ABIH-RJ) e do Sindicato de Meios de Hospedagem do Município (SindHotéis-RJ), Alfredo Lopes. O executivo manifestou nesta sexta-feira (21) toda a sua indignação com relação ao cenário de violência e com demora do Governo Federal no repasse de verbas que vem sendo discutidas desde o início do ano.

Além do Rio de Janeiro ter deixado de receber, em 2016, 99% da verba federal prevista para segurança, este ano os mais de R$ 26 milhões esperados ainda não foram repassados. Enquanto isso, os níveis de criminalidade atingem todos os setores da sociedade e amedrontam os visitantes brasileiros e estrangeiros. “É impressionante que o Rio, um estado que tem no turismo um de seus mais importantes segmentos produtivos, e que representa a principal marca turística do país para o mundo, esteja sofrendo este desrespeito por parte do Governo Federal”.

Para Alfredo, habitantes e turistas estão entregues à própria sorte. “Como se não bastasse as crises financeira e política vividas em nosso país, não temos condições de garantir a segurança de nossos cidadãos e de nossos visitantes, nem mesmo nos cartões postais da cidade. Nossa indústria gera cerca de 10% dos empregos fluminenses, contribui significativamente para os cofres governamentais, e vivemos sob uma grande ameaça de afastamento dos turistas em função da enorme repercussão negativa da degradação do setor de segurança”, disse.

Ainda de acordo com o presidente, já passou da fase de pedir e aguardar a chegada da verba federal. “Exigimos urgentemente o repasse das verbas necessárias para garantir um reforço da segurança no Rio. Não adianta somente colocar mais homens nas ruas sem contar com um serviço de inteligência para enfrentar o cenário de crime organizado que voltou a invadir nosso estado.  O que estamos vivendo é uma vergonha! E a indústria turística, assim como cada um de nós, cidadãos que pagamos nossos impostos e lutamos para manter nossas empresas em operação, estamos todos fortemente ameaçados”, desabafou o empresário.

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