Crie um atalho do M&E no seu aparelho!
Toque e selecione Adicionar à tela de início.

Hotelaria

Accor acelera expansão das marcas Mercure e MGallery na AL

Patrick Mendes, diretor de Operações Pullman, Mercure e MGallery na AL e Roberta Vernaglia, gerente de Marketing Pullman e Mercure AL

Patrick Mendes, diretor de Operações Pullman, Mercure e MGallery na AL e Roberta Vernaglia, gerente de Marketing Pullman e Mercure AL


A Accor tem um novo diretor de Operações na América Latina para as marcas Mercure, MGallery e Pullman. Há três semanas na função, o franco lusitano Patrick Mendes ficará sediado em São Paulo. Ele substitui o executivo Patrick Vaysse. “Nesse pouco tempo já visitei 27 hotéis na região e cerca de 150 quartos”, contou Mendes, ao se apresentar oficialmente nesta quarta-feira (01/02) para a imprensa especializada em turismo. O executivo será responsável pelo desenvolvimento de novos empreendimentos e por incrementar a emissão de passageiros para as unidades localizadas na América Latina. “O Brasil figura entre os 20 principais mercados para a Accor no mundo. É um país com grande potencial de crescimento. No momento, temos 106 hotéis em desenvolvimento”, destacou Mendes.

Sendo assim, os projetos de ampliação de hotéis de categoria upscale e midscale serão acelerados. Sob a bandeira Mercure, a rede pretende duplicar o número de hotéis na região latino-americana. Por enquanto, a Accor mantém oito projetos em andamento com metas de conclusão para os próximos dois anos. “Também pensamos em expandir a marca Mercure Grand Hotel. São unidades de categoria cinco estrelas e oferecem um design mais tradicional sem perder a singularidade dos hotéis da bandeira Mercure”, antecipou o diretor, lembrando que o primeiro Mercure Grand Hotel será implantado em breve com a conversão do Sofitel São Paulo Ibirapuera, na capital paulista. Ao longo deste ano, a Accor seguirá ainda com a renovação de todos os hotéis Mercure no país. Ao todo, 65% das unidades foram reformadas e consumiram R$ 120 milhões em investimentos.

Além da revitalização, Mendes reforçará o processo de padronização e qualidade do serviço dos hotéis Mercure. Em meados do ano passado, gerentes e supervisores de unidades brasileiras passaram por treinamentos. “Daqui há seis semanas iremos lançar um programa de contrato de qualidade. A ideia é estabelecer metas de qualidade de atendimento e padronização dos serviços como qualidade de internet e hospitalidade do colaborador”, explicou Roberta Vernaglia, gerente de Marketing para América Latina da Pullman e Mercure. Para manter as altas taxas de ocupação dos empreendimentos Mercure – a média está em 80% -, o executivo aposta nas vendas por meio das agências de viagens via GDS, agências corporativas, consolidadoras e pela internet. “Seja de forma direta ou indireta, queremos crescer nossa distribuição pelos meios eletrônicos”, completou. A web, por exemplo, é responsável por 25% da comercialização global da Accor

MGallery – Com 40 hotéis sob este selo no mundo, Patrick Mendes irá buscar novas oportunidades de expansão em território latino-americano. No Brasil, a prioridade para implantação: nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador e Recife. De acordo com ele, a marca será direcionada para hotéis independentes, ou seja, sem vínculo com outros grupos hoteleiros. “Iremos atrás de empreendimentos instalados em lugares com paisagens diferenciadas ou que tenham sido palco de algum acontecimento histórico. Eles devem ter entre 80 a 150 quartos”, afirmou. A conversão do hotel para uma unidade MGallery aconteceria em um período máximo de três meses. A estimativa, segundo Mendes, é de inaugurar até 12 hotéis MGallery em três anos.

Pullman – A expansão da bandeira Pullman também está nos planos. Depois do Pullman São Paulo Ibirapuera, a rede já tem confirmadas a abertura de mais um empreendimento em Belo Horizonte e outro na cidade de Rosário, na Argentina. “Em breve anunciaremos novos contratos Pullman nas principais capitais da América Latina”, adiantou Mendes. Sobre a marca Adagio, também sob seus cuidados, não há nada de concreto para sua entrada na região. “Essa decisão ainda está em avaliação criteriosa”, concluiu.

Leila Melo

Receba nossas newsletters