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Hotelaria / Turismo em Dados

Desempenho da hotelaria de São Paulo amarga dificuldades, diz ABIH-SP

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Comparativo taxa de ocupação acumulada e perdas do últimos três anos.

Novos dados da ABIH-SP, divulgados nesta sexta-feira (11), revelam que o desempenho da hotelaria no estado de São Paulo amarga dificuldades. Embora a taxa média de ocupação tenha registrado 20,4% no mês de abril de 2021 e indique crescimento, quando comparada aos 7,31% registrado em abril de 2020, em relação ao ano de 2019, pré-pandemia, esta taxa representa queda real de ocupação correspondente a 70,06%.

“Os dados apurados na pesquisa realizada pela Associação Brasileira da Indústria de Hotéis – ABIH-SP, relativos ao desempenho alcançado no último mês de abril, merecem ser analisados com cautela”, afirma Roberto Gracioso, coordenador do estudo. “Abril de 2020 foi praticamente o primeiro ano das várias incertezas e dissabores sanitários e comerciais causados pela pandemia de Covid-19”, completou.

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Comparativo diária média acumulada e perdas do últimos três anos

Além da receita advinda das diárias, a taxa média de ocupação pré-pandemia, apurada no mês de abril (69,53%) para a hotelaria de SP incluía o faturamento decorrente de receitas com eventos, alimentos, bebidas e outros serviços prestados.

Agrava o cenário de dificuldades amargadas pelos meios de hospedagem o fato dos valores das diárias médias, referentes ao mês de abril de 2020, terem sido mantidas por conta de vendas realizadas em fevereiro e meados de março. E mesmo com avalanche de cancelamentos, o valor da diária média remanescente em abril de 2020 mantinha patamar razoavelmente próximo ao ideal; tendo por referência lenta trajetória de recuperação observada nos anteriores.

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Comparativo RevPar acumulada e perdas do últimos três anos.

Já o RevPar segue exatamente a mesma tendência da diária média, só que com percentual ainda maior. Comparando abril/20 com abril/19 reduz 90,13%. Ao comparar RevPar de abril/21, com o parâmetro realista do período pré-pandemia, de abril/19, revela uma queda de 79,87%. “Todos os indicadores corroboram na descrição da grave crise que o mercado hoteleiro atravessa”, conclui Ricardo Andres Roman Jr, presidente da ABIH-SP.

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