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Hotelaria

Hotel Fasano BH é vetado e grupo recorre a justiça

O investimento de R$ 52 milhões do Hotel Fasano BH não deve mais acontecer. A ideia era utilizar as instalações do prédio do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg), transformando-o num empreendimento voltado a clientes de luxo num empreendimento  no Circuito Cultural da Praça da Liberdade. No lugar dele, virá a Escola de Design da Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg), com um projeto que prevê uma escola aberta e integrada com a vida da população da capital mineira. O Ipsemg revogou a licitação que previa a instalação do hotel na sua antiga sede, que integra o conjunto paisagístico e arquitetônico da Praça da Liberdade. A decisão foi publicada no Minas Gerais, diário oficial do Estado. O grupo Fasano avalia como poderá recorrer da decisão. 

O processo de licitação para uso do prédio do Ipsemg foi vencido em março do ano passado pelo consórcio formado pelo Grupo Fasano e a incorporadora JHSF, único a apresentar proposta para o negócio. O projeto de chegada do hotel a Belo Horizonte integrava os planos de expansão da rede de propriedade do empresário e especialista em culinária italiana Rogério Fasano. A previsão era de abertura de pelo menos sete novas unidades do Hotel Fasano no país: em Brasília (DF), Belo Horizonte, Salvador (BA) e Trancoso (BA), além de mais três em São Paulo. O Ipsemg notificou a empresa sobre a sua decisão. Em resposta, o grupo afirmou que além dos investimentos já realizados, estava preparado para viabilizar o projeto do hotel.

A presidente do Ipsemg, Jomara Alves, diz que a decisão de revogar a licitação foi tomada porque o cenário do setor de hotelaria da capital mudou. Segundo ela, quando o processo teve início, em 2009, a instalação de um hotel no prédio do Ipsemg tomou como base estudos que identificaram a necessidade de suprimento da demanda por hotéis de alto padrão em Belo Horizonte, uma vez que a cidade será uma das sedes da Copa do Mundo de 2014, e por isso receberá grande fluxo de turistas. Em março do ano passado foi concluído um estudo desaconselhando a instalação do hotel e que a cidade não necessitava de mais hotéis nesta região.

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