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Destinos / Hotelaria

Hotelaria de São Paulo pede socorro e reivindica medidas para sobreviver; confira

sao paulo paulista Rogério Cassimiro - MTUR

Associações hoteleiras e os sindicatos de trabalhadores e patronais se uniram para sensibilizar o poder público por medidas emergenciais (Rogério Cassimiro/MTur)

Porta-vozes da hotelaria de São Paulo divulgaram um comunicado informando que empresários e colaboradores da hotelaria paulista pedem socorro neste momento de pandemia. Para evitar ampliar uma tragédia anunciada, que além de sanitária agora deflagra um impacto social, as associações hoteleiras e os sindicatos de trabalhadores e patronais se uniram para sensibilizar o poder público por medidas emergenciais.

A mobilização em favor do conjunto das medidas propostas ao poder público, em todas as esferas do poder, conta com o engajamento das seguintes instituições: ABIH-SP; Brasilian Luxury Travel Association (Blta); Fohb; Federação de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares do Estado de São Paulo; (Fhoresp); Resorts Brasil; Sinthoresp e Visite São Paulo.

“O acúmulo de prejuízos foi severo. Pesquisas apontam que, no estado de São Paulo, os meios de hospedagem fecharam o segundo semestre do ano passado com uma taxa média de ocupação insustentável: 24%. Pior, em algumas regiões, como na capital, com pífios 5%. Assim, beirando 0% de ocupação, empresários e colaboradores do setor ingressaram na fase vermelha e com 100% de prejuízo”, informam as associações.

As associações propõem ações que minimizem o impacto da queda drástica nas taxas de ocupação, agravada pela fase emergencial decretada pelo governo do estado para vigorar até o dia 11 de abril de 2021

O movimento é liderado por Ricardo Roman Jr., presidente da ABIH-SP; Simone Scorsato, CEO da Blta; Orlando de Souza, presidente executivo do Fohb; Edison Pinto, VP de Comunicação Social e Relações Governamentais da Fhoresp; Sérgio Souza, presidente, e Ana Biseli, presidente executiva, da Resorts Brasil; Rubens Fernandes, secretário geral da Sinthoresp e Toni Sando, presidente executivo do Visite São Paulo.

As associações propõem ações que minimizem o impacto da queda drástica nas taxas de ocupação, agravada pela fase emergencial decretada pelo governo do estado para vigorar até o dia 11 de abril de 2021. São 28 dias seguidos somando às dívidas 100% de prejuízo. Medidas de apoio do poder público que são fundamentais para o setor, que reivindica:

  • Agilidade e financiamentos dos bancos públicos;
  • Isenção de tributos para o ano de 2022, a exemplo do IPTU, com parcelamento dos impostos devidos;
  • Que os municípios façam refis relativos aos impostos de 2020 e 2021;
  • Renegociação das contas de luz, água e gás para que não sejam cortados pelos próximos seis meses;
  • Urgência na implementação da PL 936, sobre suspensão de contratos de trabalho.

“O setor esclarece ainda que o faturamento perdido não se recupera. Ao contrário de outros segmentos, a hotelaria não dispõe de estoque. Um apartamento que ficou sem ocupação impõe perdas irrecuperáveis. E a falta de ajuda resulta no acúmulo de dívidas e em inevitável inadimplência”, informa as associações.

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