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Hotelaria / Turismo em Dados

Hotelaria nacional cresceu em RevPar e ocupação em 2018, aponta consultoria

O Invited consiste de três níveis: Invited, Inspired e Indulged, na tradução Convidados, Inspirados e Indulgentes, respectivamente

Dados são da consultoria JLL

O desempenho dos hotéis brasileiros no ano de 2018 apresentou um crescimento do RevPar de 4,7%, após três anos de queda, segundo pesquisa “Hotelaria em Números 2019” realizada pela consultoria imobiliária JLL. A pequena recuperação da economia e o resultado das eleições presidenciais fomentaram uma elevação de 4,1% da taxa de ocupação média, passando de 56,5% em 2017, para 58,9% no ano passado.

Este desempenho impactou positivamente o Resultado Operacional (GOP), que subiu de 23,3% da Receita Total em 2017 para 26% da Receita Total em 2018. O segmento de negócios permanece sendo impulsionador da demanda de ocupação em hotéis, atingindo aproximadamente 75% de representatividade.

As diárias médias cresceram 0,8%, sinalizando leve recuperação do mercado. Para Ricardo Mader, diretor de Hotéis e Hospitalidade da JLL, essa tendência deve se confirmar para os próximos anos. “Os hotéis apostaram na queda dos preços das diárias para garantir a ocupação em meio à crise. Em 2018, tivemos uma recuperação tímida, mas importante, que sinaliza que o mercado está com demanda aquecida”, destaca.

São Paulo, Fortaleza, Recife, Brasília e Belo Horizonte foram as cidades com melhora mais significativa na performance, com crescimento variando de 13% a 16% no RevPar. O destaque positivo foi a cidade de Belo Horizonte, onde o índice cresceu 33%, enquanto o Rio de Janeiro teve resultados negativos, com queda de 13%.

Perspectivas para 2019

Segundo Mader, o mercado pode ficar otimista. “O ano de 2019 começou com o mercado de hotéis mantendo a tendência de melhora, com boa taxa de ocupação e elevação das diárias médias. Até 2021, o segmento deve permanecer aquecido, com recuperação da demanda e aumento significativo nas transações”, ressalta.

Segundo a pesquisa da JLL, a queda das taxas de juros acompanhada da iminente aprovação da Reforma da Previdência e da esperada Reforma Tributária deverão criar um ambiente de negócios ainda mais positivo, motivando ainda mais os investidores a buscarem alternativas de investimento e assumindo um risco maior na busca de melhores rendimentos.

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