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Hotelaria / Turismo em Dados

Quase metade dos empresários prevê crescimento econômico até maio, diz FBHA

Uma pesquisa realizada pela Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA) revelou que 45% do empresariado avaliam que os próximos meses promoverão um crescimento econômico para o segmento. Em contrapartida, 29% dos empresários acreditam que conseguirão manter a estabilidade em seus negócios e, no âmbito de retração, 26% temem por decréscimos em receita.

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29% dos empresários acreditam que conseguirão manter a estabilidade em seus negócios

Para Alexandre Sampaio, presidente da FBHA, ainda há um longo caminho para que o setor consiga se recuperar do impacto gerado pelo coronavírus. “A vacinação geral da população é a nossa melhor chance para conseguir voltar às atividades de forma completa. Sem dúvidas, ainda há um longo percurso para atravessarmos. Hoje em dia, por exemplo, vemos algumas cidades voltarem com as restrições para o nosso segmento. Nossa batalha para manter o turismo vivo é constante”, comenta.

No ano passado, o segmento teve uma perda de R$ 261 bilhões, conforme informado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Como consequência, 397,1 mil postos formais de trabalho foram fechados. São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília foram as capitais que mais perderam empregos dentro do setor, de acordo com Mariana Aldrigui, professora da Universidade de São Paulo (USP).

A pesquisa foi realizada pelo Monitora Turismo, responsável por monitorar 571 atividades divididas em diretas (atividades que existem somente em função do turismo), compartilhadas (voltadas aos residentes, porém intensamente utilizadas por turistas), indiretas (que fornecem bens e serviços às atividades diretas) e aquecidas (atividade sem relação direta com o turismo).

“Esse segmento específico, dentro das atividades turísticas, está debilitado. Nos centros das cidades, é o que mais movimenta a alimentação e a hotelaria. Além disso, tivemos uma redução significativa da hospedagem corporativa, que pode ser incluída dentro desse aspecto. Com o crescimento do home office, as empresas estão, cada vez menos, buscando meios externos para se estruturarem”, informou Sampaio.

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