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Turismo fatura mais de R$ 20 bilhões em outubro

MTur estuda mudanças no FNRH

O setor de Hospedagem foi o que apresentou melhor faturamento, ao lado do de Alimentação. Juntos, representaram quase R$ 13 bilhões em faturamento

O setor de Turismo faturou R$ 20,3 bilhões no mês de outubro. O resultado é 8,4% superior ao registrado em setembro e 8,1% maior do que o aferido outubro de 2018. Os dados são do Índice Cielo de Vendas do Turismo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (ICV-Tur-CNC).

Entre os segmentos que impulsionaram o bom desempenho no mês, destaque para Hospedagem e Alimentação, que apresentaram o maior desempenha em vendas, com quase R$ 13 bilhões de faturamento – crescimento de 3,6% sobre setembro. O segmento foi responsável por mais da metade do montante das vendas de todos os setores turísticos medidos em outubro (64,1%). O bom desempenho da atividade foi puxado por Restaurantes e Similares, totalizando R$ 10,821 bilhões, alta de 4,7% em relação ao último mês.

De acordo com a CNC, entre maio e julho deste ano, o turismo gerou, principalmente nos setores de alimentação e alojamento, 5,8% a mais de empregos no país em relação ao mesmo período de 2018. Também houve, pelo turismo, a criação de mais de 25 mil novos postos de trabalho em julho na comparação com o mesmo período em 2018. Ainda de acordo com dados da Confederação, nos primeiros sete meses de 2019, o faturamento do turismo atingiu R$ 136, 7 milhões, o maior resultado dos últimos quatro anos.

Isenção de vistos

A isenção de vistos para países estratégicos também gerou bons números para o Brasil. Em julho, após liberação de vistos para Austrália, Canadá, EUA e Japão, os gastos de estrangeiros no país cresceram mais de 43% em relação a julho de 2018 (US$ 598 milhões). Com exceção de 2014, quando o país sediou a Copa do Mundo, foi o maior aumento das despesas de viajantes no Brasil dos últimos 16 anos.

Ainda sobre a isenção de vistos, de acordo com levantamento do grupo Amadeus, uma das maiores empresas de tecnologia e viagens do mundo, os números de reservas confirmadas para o período de janeiro a setembro 2020 por turistas do canadenses australianos, japoneses e norte-americanos. O maior crescimento está na quantidade de reservas efetuadas para o mês de junho de 2020 por esses quatro países juntos: 158% a mais em relação ao mesmo mês de 2019. Na mesma projeção, a segunda melhor média para o ano que vem ficou em julho, com índice de crescimento de 148%, seguido de 104% a mais de reservas confirmadas para setembro; 118% em maio; 54% em agosto e 42% em março de 2020.

Outro dado positivo: de acordo com a agência de viagens online Expedia, de janeiro a junho, a procura pelo Brasil cresceu 30%, sendo que 77% das buscas foram feitas por brasileiros. Na conectividade aérea, o país assiste à crescente chegada de low costs. Hoje, quatro delas já operam voos ao Brasil: Sky Airlines, Norwegian Air, Flybondi e Jetsmart. Com isso, conforme o IBGE, de janeiro a setembro, o preço dos bilhetes caiu 16,8%, item não-alimentício com a maior redução no período.

Para o ministro Marcelo Álvaro Antônio, o turismo, que ocupa papel prioritário na agenda federal, é uma das molas propulsoras da economia. Para ele, os números são prova de que as ações adotadas estão gerando resultados. “O presidente Jair Bolsonaro é um entusiasta do setor e entende a importância do turismo para o nosso país. Com as medidas adotadas pelo MTur, estamos avançando focados em transformar as potencialidades do Brasil em realidade”, disse.

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