Parques da Disney crescem 13% e faturam US$ 8,3 bilhões no 3º trimestre fiscal de 2023

Na divisão dos parques temáticos, as receitas para o trimestre chegaram a US$ 8,7 bilhões, 21% acima do registrado no 1T22 (Pedro Menezes/M&E)

O The Walt Disney World Company divulgou os resultados operacionais e financeiros referentes ao terceiro trimestre do ano fiscal de 2023, findo no dia 1º de julho, com destaque para a receita que cresceu 4% e chegou a 22,3 bilhões de dólares, alta de 8% nos nove meses para US$ 67,6 bilhões. Já o lucro líquido das operações contínuas, que representa as atividades comerciais regulares de uma empresa, chegou a US$ 2 bilhões no período de nove meses, mas houve prejuízo de US$ 460 milhões no trimestre.

“Nossos resultados neste trimestre refletem o que realizamos por meio da transformação sem precedentes que estamos realizando na Disney para reestruturar a empresa, melhorar a eficiência e restaurar a criatividade no centro de nossos negócios”, disse Bob Iger, CEO do The Walt Disney Company. “Nos oito meses desde meu retorno, essas mudanças importantes estão criando uma abordagem mais econômica, coordenada e simplificada para nossas operações, que nos colocou no caminho certo para exceder nossa meta inicial de US$ 5,5 bilhões em economia, além de melhorar nossa receita direta receita operacional para o consumidor em cerca de US$ 1 bilhão em apenas três trimestres”, completou.

Parques, Experiências e Produtos da Disney

A receita proveniente de Parques, Experiências e Produtos da Disney no trimestre aumentou 13%, para US$ 8,3 bilhões, e a receita operacional do segmento aumentou 11%, para US$ 2,4 bilhões. Segundo a empresa, os resultados operacionais mais altos neste 3º trimestre fisca refletem o aumento na divisão de parques e experiências internacional e doméstico, parcialmente compensados por resultados mais baixos na divisão de negócios de licenciamento de produtos.

Resultados do trimestre (Reprodução)

Esta queda no negócio de licenciamento de produtos deveu-se à menor receita de produtos baseados em Star Wars, Toy Story e Avengers. Já os resultados operacionais mais altos nos parques e resorts internacionais são devidos ao crescimento do Shanghai Disney Resort e, em menor escala, do Hong Kong Disneyland Resort. E o crescimento dos gastos dos hóspedes deveu-se principalmente a um aumento nos preços médios dos bilhetes.

Já a queda no lucro operacional nas operações domésticas (Estados Unidos) deveu-se a resultados mais baixos nos parques domésticos e Disney Vacation Club, impulsionados por vendas unitárias menores, parcialmente compensadas por um aumento na Disney Cruise Line. Por falar na DCL, a alta reflete os dias de cruzeiro de passageiros, parcialmente compensado por custos mais altos associados à expansão contínua da frota e ao aumento da depreciação.

Por fim, a receita operacional menor em parques e resorts domésticos foi atribuída a uma queda no Walt Disney World Resort, enquanto os resultados no Disneyland Resort aumentaram sutilmente em comparação com o trimestre do ano anterior. A queda no complexo de Orlando deveu-se principalmente a custos mais altos e volumes mais baixos. O aumento nos custos foi atribuído à inflação e à depreciação acelerada relacionada ao fechamento planejado de Star Wars: Galactic Starcruiser.