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Toni Sando (Eric Ribeiro/M&E)
O presidente-executivo do Visite São Paulo e da Unedestinos, Toni Sando, publicou um artigo em seu LinkedIN sobre a incoerência política partidária com a realidade setorial. Numa alusão ao futebol e citando a possibilidade de troca dos titulares do Ministério do Turismo e Embratur, Toni Sando afirma que a Embratur selecionou os melhores jogadores do mercado para atuar, mas notícias sobre barganhas políticas para a troca do técnico preocupam o trade.
Veja o artigo na íntegra
“A incoerência da política partidária com a realidade setorial.
Moro num país tropical abençoado por Deus e bonito por natureza…
Só que o mundo não sabe mais disso.
Aliás, a falta de políticas públicas no turismo nos últimos anos deixou o Brasil para trás em vários rankings internacionais. Há tempo o Brasil saiu das páginas dos sonhos de consumo e dos catálogos das grandes operadoras de turismo. E esteja certo: O Brasil é um dos melhores destinos do mundo.
Temos um mar de oportunidades para atrair investidores, gerar emprego, renda e prosperidade. Na política, o mantra de que turismo é a indústria sem chaminé já virou deboche. Agora que tudo parecia estar na pista para decolagem com precisão do céu de brigadeiro, voltamos a dar lugar a uma área instável e de turbulências políticas.
Com a linguagem popular do país do futebol, a Embratur selecionou os melhores jogadores do mercado. Estão aquecidos e prontos para jogar, e o entusiasmo da torcida organizada da cadeia produtiva de turismo, de eventos e de viagens dá lugar a notícias de barganhas políticas para troca do técnico .
Não faz sentido.
Participamos do governo de transição na esperança de que o turismo fosse representado internacionalmente por uma agência de promoção profissional e independente. As organizações de Visitors e de Conventions Bureaus estão alinhadas com o plano da Embratur em promover seus destinos pelo mundo e atuar com metodologia e inteligência de dados para tomada de decisão com precisão e foco além da pauta da sustentabilidade e tecnologia.
E por falar em foco, no momento em que o país precisa retomar sua economia, emprego e investimentos colocar na pauta a política partidária de quem leva mais, é, com certeza, levar menos”.
