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Governo investe R$ 4,8 milhões para impulsionar turismo em assentamentos da reforma agrária

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Feira Nacional da Reforma Agrária foi palco da assinatura de acordo de cooperação para impulsionar o turismo em assentamentos (Roberto Castro/MTur)

Durante a V Feira Nacional da Reforma Agrária, realizada no Parque da Água Branca, em São Paulo, o Ministério do Turismo formalizou nesta quinta-feira (9) um acordo de cooperação com a Casa Brasileira de Pesquisa para desenvolver atividades turísticas em assentamentos rurais pelo país. O investimento previsto é de R$ 4,8 milhões.

A secretária executiva da pasta, Ana Carla Lopes, representando o ministro Celso Sabino, foi quem assinou o documento ao lado de representantes do MST, que testemunhou o ato. O recurso será usado para estruturar iniciativas de turismo de base comunitária dentro do projeto “Experiências do Brasil Original”, agora em nova fase voltada a assentamentos da reforma agrária.

“É uma alegria estar aqui e anunciar esta importante parceria. O turismo tem o poder de transformar realidades e, nos assentamentos da reforma agrária, encontramos uma riqueza cultural e produtiva enorme, com potencial para atrair visitantes e gerar renda para essas famílias”, afirmou a secretária.

João Paulo Rodrigues, da coordenação nacional do MST, também destacou o significado da ação: “É uma feira muito importante para o Movimento. Além de termos a oportunidade de mostrar para São Paulo o que o MST produz, queremos que os demais municípios conheçam as belezas naturais e a produção que existe dentro dos assentamentos. Por isso, o projeto do Ministério é de muito valor para nós. Estamos muito felizes que este acordo tenha sido firmado aqui na feira.”

A nova etapa do projeto será executada pelo Instituto Federal do Maranhão (IFMA), responsável por implementar as ações com apoio técnico e metodológico. O objetivo é desenvolver ao menos 30 experiências turísticas em cada local contemplado, com foco em vivências que envolvem agricultura familiar, extrativismo, artesanato, gastronomia e ecoturismo.

Ana Carla também lembrou dos resultados da edição anterior, que beneficiou comunidades indígenas e quilombolas em estados como Goiás, Pará e Roraima. “Queremos que os turistas vivenciem as experiências autênticas que o campo oferece, impulsionando a economia local e valorizando a cultura e a produção dessas comunidades”, acrescentou.

Outro ponto citado por ela foi a nova Lei Geral do Turismo, que facilita o acesso de agricultores familiares ao Cadastur, ferramenta que abre portas para crédito, qualificação e linhas especiais de financiamento.

A Feira da Reforma Agrária vai até domingo (11), com entrada gratuita e expectativa de público de 300 mil pessoas. O evento é organizado pelo MST e reúne alimentos, artesanato e cultura produzidos em assentamentos e acampamentos de todo o Brasil.

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