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​Ataques terroristas podem afetar comércio e turismo, diz pesquisa

Soldados armados patrulham a Torre Eiffel após o ataque terrorista

Soldados armados patrulham a Torre Eiffel após o ataque terrorista


Uma pesquisa realizada pelo instituto Toluna mostrou que houve uma queda de 3% das vendas no lançamento das promoções para viagens para a França após o massacre na redação do jornal Charlie Hebdo. Ainda de acordo com o estudo, os representantes da hotelaria também demonstram preocupação: afirmam estar recebendo pedidos de cancelamentos de reservas e muitas ligações de clientes preocupados com a segurança. O turismo representa 7% da economia da França, o país mais visitado do mundo.

Em recente declaração, o secretário-geral da Organização Mundial do Turismo (OMT), Taleb Rifai, descartou que os ataques terroristas em Paris na semana passada não irão afetar o turismo na região.

“Ninguém será privado do direito de viajar. O setor continuará muito consistente e sólido na região europeia. Mesmo com circunstâncias graves os cidadãos têm continuado a fazer viagens”, disse Rifai acrescentando que: “As pessoas vão ter mais cuidado e os viajantes terão que ser pacientes com as restrições à liberdade de circulação.”

Um estudo da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE)  após o 11 de setembro mostrou que os americanos sofreram um forte impacto dos atentados, mas durante um curto período. Segundo a OCDE, a demanda por transporte aéreo também é afetada por choques externos. Os atentados de 11 de setembro, por exemplo, acarretaram uma queda da demanda por transporte aéreo no mundo todo. Antes dos atentados, a aviação mundial apresentava crescimento nulo devido à recessão global, mas entre 11 de setembro e 4 de novembro de 2001, o tráfego aéreo se reduziu em 26% no Atlântico Norte, em mais de 10% na Europa e acima de 17% no Leste Asiático.
 
11 de setembro fomenta turismo em Nova York – Se por um lado alguns ficam traumatizados outros tornam-se curiosos. Memoriais e museus foram erguidos em Nova York e têm recebido milhares de turistas vindos de várias partes do planeta para passeios por contra própria, guiados por bombeiros e até mesmo sobreviventes dos ataques.

Prova disso foi a criação neste ano do 9/11 Memorial Museum, que já recebeu 700 mil visitantes de 131 países em menos de três meses. O museu mostra a história do World Trade Center, de construção, passando pela destruição e renascimento. Nele estão expostas vigas das torres, uma escada usada pelos sobreviventes para escapar, carro de bombeiros danificado e sapatos usados por um fotojornalista que se feriu no dia do ataque. Também é possível ouvir gravações de mensagens telefônicas de pessoas que ficaram presas nas torres. A tragédia também é relatada em fotos, entre as quais há imagens “tensas” de pessoas pulando do prédio. Avisos alertam o visitante para impacto “emocional e visceral” do museu. Os ingressos custam US$ 24 e podem ser adquiridos pela internet.

Enquanto isso o 9/11 Memorial, erguido há três anos, já foi visitado por 15 milhões de pessoas. Um milhão a mais do que as que visitam a Estátua da Liberdade. As cachoeiras e os espelhos d’água agora estão onde antes eram as torres. Painéis com os nomes das quase 3 mil pessoas que morreram nos ataques também pode ser vistos. De todas as árvores do local, a mais visitada é o pé de pêra “Survivor Tree” (Tradução Árvore Sobrevivente), que nasceu a partir de um toco que restou após a queda das torres.

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