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​Brasil e Alemanha lançam bases da torre de observação na Amazônia

Como um dos ecossistemas mais sensíveis do planeta e que desempenha papel importante na estabilização do clima, a floresta tropical na Amazônia receberá ainda este ano uma torre de 325 metros de altura – sete a mais que a Torre Eiffel, na França – para observação das mudanças climáticas.

A Torre Atto (Observatório de Torre Alta da Amazônia, em inglês: Amazon Tall Tower Observatory) é um empreendimento conjunto do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI), em parceria com o Instituto Max Planck (Alemanha), a Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e outras instituições parceiras.

A cerimônia de lançamento das fundações e coluna angular que servirão de base para a Atto acontece às 12h, desta sexta-feira (15), na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Uatumã (AM). O local onde será instalada a torre foi escolhido após uma série de estudos e ficará numa área de terra firme na floresta, tipo de ambiente mais comum na variada paisagem amazônica.

O objetivo de longo prazo da Atto é medir os impactos das mudanças climáticas globais nas florestas de terra firme da Amazônia por meio de medidas da interação da floresta com a atmosfera, além de servir para pesquisas inéditas de química da atmosfera (trocas gasosas, reações químicas e aerossóis), processos de transporte de massa e energia na camada limite atmosférica e processos de formação e desenvolvimento de nuvens.

“Queremos diminuir as incertezas nesses campos da pesquisa científica e contribuir para aprimorar a representação da Amazônia e outras áreas tropicais úmidas nos modelos climáticos”, diz Manzi, que é doutor em física da atmosfera.

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