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17% de bares e restaurantes deixam a desejar em qualidade sanitária

Dos quase dois mil bares, restaurantes e lanchonetes classificados em um projeto-piloto da Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) que avalia o cuidado e a limpeza do local, 17% ficaram abaixo do nível mínimo de qualidade sanitária. Os resultados da avaliação foram divulgados ontem (04/05) pela agência, que, durante a Copa do Mundo, exibirá na porta desses estabelecimentos uma classificação com as letras A, B e C. A maior parte (40,7%) conquistou um B. A letra C foi concedida a 25,6% dos locais avaliados , enquanto outros 16,9% obtiveram a melhor classificação e poderão exibir a letra A. O projeto inclui 11 das 12 cidades-sede da Copa (Salvador não quis aderir) e outros 13 municípios.

O Rio participa do projeto com 243 estabelecimentos, mais 10% do total de participantes. Como no resultado geral do país, a maior parte dos locais avaliados na cidade (39,1%) ficou com a letra B. A melhor avaliação foi dada a 20% dos bares e restaurantes cariocas, enquanto 23,7% ficaram com a letra C e 17% tiveram quantidade de falhas em patamar inaceitável para categorização.

A medição avalia aspectos higiênico-sanitários de maior impacto para a saúde dos consumidores. Estabelecimentos com as letras A, B ou C são considerados seguros para a saúde dos consumidores. Nos da categoria A, foi confirmada a presença de responsável técnico e cumprimento de um manual de boas práticas. Na B, há falhas de baixo e médio impacto nas práticas de controle sanitário. Já na C, há maior quantidade de falhas, mas todas dentro do limite aceitável pela vigilância sanitária.

Estabelecimentos que vendem alimentos em onze aeroportos das cidades-sede também foram analisados, com excessão de Manaus por estar em obras. Neles, a maior parte (45,5%) ficou na categoria A; 42,1% na B; e 10,1% na C. Além disso, 2,2% não alcançaram nível mínimo de qualidade sanitária. No Galeão, a maioria dos estabelecimentos (66,7%) ficou no nível B. No A, estão apenas 4,8%; enquanto 28,6% foram classificados como C.

Lia Bianchini
O Globo

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